A retomada da iniciativa do projeto neoliberal no Brasil, que se dá de forma autoritária, a partir do afastamento ilegal da presidenta Dilma e da condenação também ilegal do presidente Lula, impôs uma nova agenda para as relações entre o capital e o trabalho. Esta nova agenda neoliberal interrompe um período de maior e melhor distribuição da renda nacional.
Por Antônio Vicente Martins e Miguel Rossetto*
País criou 1,2 milhão de empregos em 12 meses, nenhum com carteira, segundo o IBGE. São mais 522 mil sem carteira e 771 mil "por conta própria". Desalento cresce 10% em um ano
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que existe um explícito recorte na sociedade brasileira no mercado de trabalho quanto a raça/cor, escolaridade e sexo.
Por Ana Luíza Matos de Oliveira*
Um dia após Bolsonaro afirmar que a metodologia para calcular o número de desempregados no Brasil é uma farsa, IBGE ressalta, em nota, que segue recomendações de organismos internacionais, em especial a OIT.
Trabalhadores e trabalhadoras com ensino superior estão aceitando baixos salários, vagas que exigem menor escolaridade, trabalhar sem carteira assinada, ou mudar de profissão, virar pessoas jurídicas (PJs) ou autônomas para garantir uma renda no final do mês.
Por Rosely Rocha, Especial para CUT
Uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial apontou que um quarto da população brasileira entre 15 e 29 anos, ou seja, 11 milhões de jovens não estudam nem trabalham porque estão presos em barreiras relacionadas à pobreza e ao gênero.
O senador Paulo Paim (PT-RS) é autor de um projeto que cria uma cota para trabalhadores a partir de 45 anos.
Para reduzir a idade de aposentadoria, o governo francês precedente prometeu a criação de uma conta pessoal de insalubridade, estabelecendo um rol de atividades penosas, possibilitando assim uma partida mais precoce. Não somente os critérios foram reduzidos pela atual equipe, como também a maior parte foi estabelecida em função do trabalho masculino.
Por Cécile Andrzejewski*, no Le Monde
Apontar caminhos para garantir oportunidades iguais no mercado de trabalho para negros, LGBTs, mulheres e deficientes é o objetivo do I Fórum Baiano da Diversidade no Mundo do Trabalho. A atividade aconteceu nos dias 23 e 24 de outubro sob a iniciativa da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia.
Por Railídia Carvalho
Publicada pela BBC Brasil, na reportagem “Por que ter filhos prejudica mulheres e favorece pais no mercado de trabalho”, na quinta-feira (17), a pesquisa “Como famílias de baixa renda em São Paulo conciliam trabalho e família?”, feita pelo Insper (uma instituição de ensino superior e pesquisa), na periferia da capital paulista comprova o dado cruel: o mercado de trabalho não contrata mulheres que têm filhos.
Em 2015, as mulheres brasileiras tiveram ganhos 23,6% menores do que os homens, de acordo com dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre). Levantamento divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que as trabalhadoras brasileiras receberam, em média, R$ 2.192,59, enquanto os homens ganharam R$ 2.708,22.
Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, comenta relatório da Organização Internacional do Trabalho sobre a participação da mão de obra feminina na economia global.