O candidato de esquerda à Presidência do México, Andrés López Obrador, classificou nesta segunda-feira (04) como "canalhice" o ex-presidente Vicente Fox (2000-2006), do governista PAN (Partido Ação Nacional), anunciar apoio ao candidato do Partido Revolucionário Institucional), Enrique Peña Nieto, que lidera as pesquisas de intenção de voto.
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (31) pelo jornal mexicano Reforma, o maior do país, mostra candidato de esquerda nas eleições mexicanas, Andrés Manuel López Obrador do Partido da Revolução Democrática (PRD) com 34% das intenções de voto, ante 38% de Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI). Desde o início da semana pesquisas vêm mostrando uma redução da distância entre Obrador e Peña Nieto.
O candidato à presidência do México, Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionario Institucional (PRI), de orientação de centro, registrou uma baixa de dois pontos nas preferências eleitorais após as críticas feitas pelo movimento estudantil #YoSoy132, enquanto o candidato progressista Andrés Manuel López Obrador avançou para a segunda colocação, segundo pesquisa.
O candidato à presidência do México, Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionario Institucional (PRI), de orientação de centro, registrou uma baixa de dois pontos nas preferências eleitorais após as críticas feitas pelo movimento estudantil #YoSoy132, enquanto o candidato progressista Andrés Manuel López Obrador avançou para a segunda colocação, segundo pesquisa.
"Quero informação real e não manipulada”. Essa é apenas uma das demandas de estudantes do México. Cansados da manipulação dos meios de comunicação na cobertura eleitoral, universitários de várias partes do país iniciaram uma manifestação denominada #YoSoy132 (Eu sou 132).
Integrantes do movimento estudantil mexicano #Yo Soy 132 (Eu sou 132) apresentaram o pedido ao Instituto Federal Eleitoral (IFE) para participar como observadores nas eleições que serão realizadas em 1º de julho.
Milhares de professores dos estados mexicanos de Oaxaca, Michoacán e Guerrero marcharão nesta segunda (28) até o Zócalo, em um novo dia de protesto convocado pela Coordenadora Nacional de Trabalhadores da Educação.
O recente massacre de integrantes da comunidade miskita no Rio Patuca, em Honduras, no último 11 de maio, quando dois helicópteros da agência anti-drogas dos EUA (DEA sigla em inglês), dispararam sobre uma canoa onde trabalhavam camponeses, matando duas mulheres grávidas, dois homens e ferindo gravemente a outros quatro.
Por Rina Bertaccini*
O processo eleitoral no México adquiriu uma nova coloração graças à onda de manifestações juvenis que começa a ser comum no Distrito Federal e outras cidades do país. Nesta quarta-feira (23), mais de 5 mil estudantes universitários saíram às ruas das principais cidades do México para protestar contra a "manipulação midiática e política" das eleições presidenciais.
Um grupo de 27 mulheres mexicanas, entre elas cinco menores de idade, que eram submetidas à escravidão sexual por uma rede de tráfico de pessoas foi resgatado nesta terça-feira (22/05) pela polícia da Cidade do México.
"O povo informado, jamais manipulado” e "Atenco não se esquece” foram algumas das palavras de ordem gritadas por estudantes que foram às ruas no sábado (19) para protestar contra Enrique Peña Nieto, candidato à presidência do México pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI) e pelo Partido Verde Ecologista do México (PVEM), e contra a manipulação midiática durante a cobertura eleitoral. Na tarde desta segunda (21), os manifestantes confirmaram que a próxima marcha será no dia 10 de junho.
Mais um caso envolvendo violência contra a imprensa foi noticiado nesta sexta-feira (18) no México. Segundo fontes oficiais, o repórter Marco Antonio Ávila foi sequestrado por homens armados e encapuzados em Cajeme, no Estado de Sonora, no norte do país.