Logo que assumiu a Presidência da República, interinamente, Michel Temer alterou significativamente a configuração da Esplanada dos Ministérios, reduzindo áreas importantes a secretarias, como Ciência e Tecnologia, Direitos Humanos, Desenvolvimento Agrário. O líder da Bancada Comunista, Daniel Almeida (BA), critica a aprovação da Medida Provisória que valida mudanças.
Nos bastidores do impeachment de Dilma Rousseff (PT), o PSDB tem emitido sinais de que, se Michel Temer (PMDB) se confirmar na presidência, poderá perder o apoio da legenda que tem atualmente dois ministros, onze senadores e 51 deputados federais.
Afonso Benitis, do El Pais
No dia em que o Senado deu início ao julgamento do processo de impeachment contra a presidenta eleita Dilma Rousseff, o presidente que ocupa interinamente o governo, Michel Temer (PMDB), afirmou nesta quinta-feira (25) que, na opinião dele, o impeachment é uma coisa “natural da democracia”.
Por Dayane Santos
O presidente provisório Michel Temer (PMDB) defendeu nesta quarta-feira (24), em uma cerimônia no Palácio do Planalto, a proposta de reforma trabalhista. Sem detalhar as mudanças que irá sugerir ao Congresso Nacional, o usurpador disse que o foco é garantir empregos.
Até a reta final do impeachment, qualquer número positivo em relação à economia era apresentado seguido da expressão “apesar da crise”. Agora, com a recuperação econômica anunciada pelos jornais graças aos magníficos esforços e á exuberante credibilidade do governo Temer, os números negativos são exibidos seguidos de um “mas a retração (ou queda, ou redução) é menor”.
Por Fernando Brito
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta terça (23) que o governo só tratará de reajuste para servidores após o fim do processo de impeachment. Depois de ter anunciado seu pacote de bondades, que muitos apontaram ter como objetivo agradar apoiadores do golpe, a gestão agora puxa – provisoriamente – o freio das benesses, fator de atrito entre PMDB e PSDB. A orientação, no entanto, foi descumprida no mesmo dia, com a aprovação em comissão de aumento para a Defensoria Pública.
Cerca de 30 entidades protocolaram solicitação à Presidência do Congresso Nacional para que seja revista a tramitação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2017, cuja votação está prevista para esta terça (23). Elas apontam que a análise da matéria feriu a Constituição, a Lei de Responsabilidade Fiscal e o regulamento interno da Comissão Mista de Orçamento, ao excluir a participação popular do debate. E denunciam: “a Câmara e o Senado têm estado fechados para o povo”.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) elevou o tom e disparou contra o presidente interino, Michel Temer. De acordo com o parlamentar, “só um sujeito desprezível entrega seu país a uma recessão entreguista em troca de emendas, cargos e favores políticos. Plebiscito é a solução”.
O presidente provisório Michel Temer (PMDB) nomeou para a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco (SRTE-PE) um empresário que não recolhe FGTS de seus empregados desde 2010 e responde a processo de improbidade administrativa. Trata-se de Eduardo Geovane de Freitas Leite que responde a processo de improbidade administrativa por desvio de mais R$ 1 milhão, da época que foi secretário de Finanças da Prefeitura de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, entre 2009 e 2011.
Foi marcado para o próximo dia 25 o início do julgamento da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado e a previsão é de que o processo de impeachment seja concluído no final do mês. Conforme já denunciamos em outras ocasiões, o teatro que está sendo encenado em Brasília é uma grande farsa política armada com o objetivo de mascarar um golpe de Estado que afronta os interesses maiores do povo e da nação brasileira.
Por Adilson Araújo*
Na última vez em que você foi candidato sozinho, a deputado federal por São Paulo, não teve votos suficientes, ficou em último lugar na lista do partido, e teve que contar com o voto de legenda para se eleger.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
"A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho…. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.” Nada mais atual… O trecho acima poderia ser parte de uma fala da presidenta Dilma, há meses submetida a uma trama golpista sem amparo jurídico.
Por Lindbergh Farias