O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) subiu para 102,2 pontos em abril e é 1,2% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado. Mesmo com o aumento de 0,3% na comparação com março deste ano, o indicador continua abaixo da média histórica, que é de 107,9 pontos. Os dados estão na pesquisa divulgada hoje (24), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Nem mesmo o mercado financeiro – aliado de primeira hora de Michel Temer – acredita mais no discurso do governo sobre a recuperação da economia e está cada vez mais difícil manter o otimismo diante da realidade. Pesquisa do Banco Central (BC) mostra que as instituições financeiras reduziram, pela quarta vez seguida, a projeção de crescimento do PIB para este ano, que passou de 2,76% para 2,75%.
Fracasso do receituário neoliberal e interesses privados: dívida pública no Brasil saltou de 39,2%, em maio de 2016, para 52% do PIB em fevereiro de 2018.
Por Marcio Pochmann
O levantamento de abril do Datapoder360 confirmou a rejeição dos brasileiros ao governo de Michel Temer: 73% consideram ruim ou péssima a gestão atual, resultado igual ao divulgado no final do ano. Ciente que é o político mais impopular do país, Temer foi à tv se defender: “É fácil bater no governo, é fácil só criticar. Quero ver fazer”, disse em rede nacional de televisão.
Com a rejeição perene do governo, apontado nas pesquisas com 70% de reprovação, Michel Temer decidiu lançar o que chama de “supercampanha” para dizer que os dois anos de governo golpista “salvaram o Brasil”.
A rejeição ao governo de Michel Temer não surpreende mais o governo. A pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (17) indica que Temer mantém o seu índice de rejeição, alcançando 70% dos entrevistados.
Rendimento médio dos mais pobres caiu 40% e a extrema pobreza aumentou 11% desde a posse de Michel Temer.
Nesta quarta-feira (17), completam-se dois anos do golpe de Estado fantasiado de impeachment que afastou Dilma Rousseff da Presidência da República para nela instalar a “quadrilha mais perigosa” do Brasil (nas palavras do empresário Joesley Batista), liderada pelo senhor Michel Temer. Foram dois anos de brutal retrocesso nas relações sociais de produção, na economia, na política externa e na jovem e frágil democracia brasileira.
Por Umberto Martins*
Constatação é de especialistas que discutiram as consequências de um ano da vigência da EC 95, que criou um teto para gastos públicos. Medida é vista como ineficaz e prejudicial para os mais pobres.
Por Hylda Cavalcanti
Mergulhado em denúncias, gravações e malas, Michel Temer embarcou nesta sexta-feira (13) para Lima (Peru), onde participará da 8ª Cúpula das Américas, com chefes de Estado e de governo para debater governabilidade democrática frente à corrupção.
Um dia depois da posse dos novos ministros de Temer, a nomeação de Moreira Franco ao Ministério de Minas e Energia é vista como um balde de água fria na tentativa de privatizar a Eletrobras. Com um diálogo limitado no Parlamento, Franco pode encontrar dificuldade em articular o andamento das matérias no Congresso.
Por Christiane Peres
Durante lançamento da agenda institucional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nesta quarta-feira (11), Michel Temer fez um discurso em que pediu otimismo para encarar as dificuldades do país, porque o Brasil não está em “desgraça absoluta”.