Como parte da estratégia de esvaziamento dos bancos públicos do governo Michel Temer, o Banco do Brasil está fechando agências de varejo não só dentro do país, como também fora dele. Após ter desativado nos últimos meses unidades em mercados como Venezuela, Uruguai, Seul e Hong Kong, a instituição financeira acaba de fazer o mesmo em Portugal, onde as agências de Lisboa e do Porto atendiam cerca de oito mil correntistas.
O senador Roberto Requião afirmou nesta quarta-feira (11) que, atualmente, o analfabetismo político predomina em amplos setores da sociedade brasileira, incluindo aí Parlamento, o Judiciário, o Ministério Público e a imprensa:
Uma pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), em conjunto com o Datafolha, mostrou que o medo da violência é uma das principais razões para que o brasileiro tenha propensão a posições autoritárias. O estudo, divulgado na sexta-feira (6) também apontou que o segmento mais rico da população é o que mais rejeita a ampliação dos direitos humanos e civis no país.
Enquanto a cúpula do PSDB briga para definir que afunda com Michel Temer ou não, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) faz questão de demonstrar que a relação com o governo é de poucos amigos.
Uma pesquisa Ibope exibe a sufocante rejeição do presidente ilegítimo, cuja “reforma mercadológica” será encaminhada com urgência. É um “Plano Marshall”, segundo seus autores.
O Brasil corre o risco de viver um apagão em áreas estratégicas com os cortes que o governo pretende fazer no orçamento do ano que vem. Levantamento feito pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) demonstra que a proposta que está em análise no Congresso Nacional prevê um contingenciamento tão grande que alguns ministérios perderão quase a totalidade dos recursos na comparação com o orçamento deste ano.
Por Pedro Rafael Vilela, no Brasil de Fato
Por Tereza Cruvinel, no Brasil 247
Depois do ultimato dado pela bancada tucana para que deixe a relatoria da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara que vai tratar da segunda denúncia contra Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), o tucano Bonifácio Andrada (PSDB-MG), afirmou que continua no cargo.
“Temer poderia dizer para Temer que, com tal nível de impopularidade, seria “difícil” manter-se no governo. A sorte dele é não ter um conspirador (como ele foi) em seus calcanhares e ainda contar com o beneplácito de moralistas de ocasião”.
Por * Plínio Bortolotti
Em reunião da bancada, os parlamentares do PSDB decidiram dar um ultimato ao deputado Bonifácio de Andrada (MG), que foi indicado como relator da segunda denúncia contra Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, contrariando a decisão da sigla.
Michel Temer realizou uma maratona de encontros com deputados nesta terça-feira (3) para tentar barrar a denúncia da Procuradoria-Geral da República pelos crimes de formação de organização criminosa e obstrução de justiça.
O governo liberou na terça-feira R$ 9,8 bilhões do orçamento federal para gastos dos ministérios. Esse valor faz parte de um descontingenciamento de R$ 12,8 bilhões anunciado pelo Ministério do Planejamento na semana passada e que será totalmente concretizado até o fim do ano. Dos R$ 9,8 bilhões liberados, R$ 3,9 bilhões são para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A forte pressão popular da campanha “O petróleo é nosso” resultou na aprovação, em 3 de outubro de 1953, do projeto que criava a Petrobras. Não foi uma campanha de uma semana, mas longos cinco anos de mobilização e amplo debate na sociedade.
Por Dayane Santos