Os tucanos se aliaram com Michel Temer para dar um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Agora, o ex-presidente Fernando Henrique, amigo de longa data de Temer, resolveu puxar única madeira da pinguela do governo e decidu que não vai cancelar o médico nem sua viagem de férias para se encontrar com Temer.
O botão do pânico foi acionado pelo governo de Michel Temer diante da esperada derrota na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Sem votos para garantir o arquivamento da denúncia, a base aliada do governo fez a troca de deputados que integram a comissão, nesta segunda-feira (10). O parecer sobre a denúncia deve ser lido hoje.
O deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia contra Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deve apresentar seu parecer sobre o caso nesta segunda-feira (10). A base aliada do governo já dá como certo que o texto será favorável à aceitação da denúncia por corrupção passiva e será aprovado pela integrantes da comissão.
Diante da rejeição popular, os tucanos agora não perdem a oportunidade de rifar publicamente de Michel Temer, na tentativa de se descolar do governo. Durante evento neste domingo (9), governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB),que antes defendia a permanência no governo, afirmou que não há "nenhuma razão" para que o PSDB permaneça na base do governo após a definição do andamento das reformas trabalhista, previdenciária e política.
O senador Renan Calheiros (PMDB) não para de disparar críticas contra o governo de Michel Temer, de quem já foi grande aliado. Em vídeo postado no Facebook, Renan fala em agenda exagerada de reformas e diz que esta agenda é "ilegítima". Renan tem afirmado que as reformas não serão aprovadas no Senado.
Isolado e sem prestígio, Michel Temer voltou do G20, na Alemanha, sem encontros com líderes internacionais ou acordos bilaterais.Para não admitir que voltou de mãos abanando e foi só dar um passeio, Temer voltou contando uma história mirabolante
Sem reuniões bilaterais e depois de hesitar entre ir ou não à cúpula do G-20 em Hamburgo, na Alemanha, o presidente brasileiro, Michel Temer, é um retrato pálido e melancólico de um governo que praticamente não representa mais nada para as nações mais importantes do mundo.
Líderes do PCdoB, PT, PSol, Rede, PDT e Minoria protocolaram esta semana um requerimento pedindo convocação de sessão plenária extraordinária, a ser realizada num domingo, após o recesso parlamentar, para votar a abertura do processo contra Temer pela prática de crimes comuns no exercício de suas funções.
Como as políticas impostas pelo governo Temer afastam Brasil dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Congelamento dos gastos sociais, contrarreformas e desemprego são principais fatores
Por Jorge Henrique Cordeiro*, no blog Outras Palavras
Diante da debandada tucana do governo Michel Temer, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), resolveu deixar claro que a sua defesa em permanecer no governo é um compromisso com as reformas e as medidas econômicas, não é com Temer.
Tanto na Câmara quanto no Senado, o clima é de enterro do governo de Michel Temer. Ninguém esconde que Temer perdeu a governabilidade e alguns já começaram a limpar as gavetas.
Na tentativa de criar um mundo sem crise política ou econômica, Michel Temer escorregou na sua própria mentira. Em vídeo publicado no Twitter, enquanto participava do encontro do G20, nesta sexta-feira (7), na Alemanha, Temer cometeu ato falho ao admitir que o seu governo tem feito “voltar o desemprego”.