O presidente golpista Michel Temer (PMDB) está sendo acusado pela oposição de realizar manobras na tentativa de comprar votos, com o intuito de impedir que a denúncia elaborada pela Procuradoria-Geral da Republica prossiga na Câmara dos Deputados, que decide se o Supremo Tribunal Federal (STF) pode receber o documento.
Nesta quarta-feira (5), o Senado aprovou o projeto que libera a União a usar cerca de R$ 8,6 bilhões para aumentar seu caixa neste ano em recursos de precatórios e requisições de pequeno valor federais não sacados. A medida acontece num momento em que o governo busca verbas para cobrir o rombo da meta fiscal, que não conseguiu atingir.
O deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) foi escolhido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados como relator do processo de denúncia de Michel Temer por crime de corrupção passiva. A denúncia foi apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A primeira sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara após o recebimento da denúncia contra Michel Temer, foi marcada pelo embate entre deputados da base aliada e oposição, nesta terça-feira (4). A base do governo se esforça numa estratégia de desqualificar a denúncia e tentar garantir os votos para barrar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por crime de corrupção passiva.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados deu início à sessão que deverá definir o relator do processo da denúncia contra Michel Temer. De acordo com o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), o relator será anunciado ao fim da sessão.
Para tentar garantir os votos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e barrar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República pro corrupção passiva, Michel Temer recebe, nesta terça-feira (4), 22 parlamentares em seu gabinete. Dos 15 deputados que vão ao Palácio do Planalto, seis são integrantes da CCJ, entre titulares e suplentes.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, não conseguiu esconder o abatimento com a prisão de seu amigo e ex-ministro Geddel Vieira Lima pela Polícia Federal, nesta segunda-feira (3).
Matéria publicada pelo site BuzzFeed aponta que o governo Michel Temer encomendou uma pesquisa para medir a reação das pessoas a uma possível mudança no nome do programa Minha Casa Minha Vida. Temer se incomoda com o fato de que o maior programa de habitação da história do país, que beneficiou mais de 6,8 milhões de brasileiros, esteja associado aos governos de Lula e Dilma, seus idealizadores.
Após prisão de mais um aliado do presidente Michel Temer (PMDB), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que a situação do presidente se complicou ainda mais. Para Humberto, Temer está perdendo força no Congresso Nacional e caminha para o isolamento e para sua saída do cargo.
O nome do relator que analisará a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer deve ser anunciando nesta terça-feira (4) pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG).
O presidente do PSD na Bahia, sigla que compõe a base alaida do governo, o senador Otto Alencar defendeu o afastamento de Michel Temer da presidência da República, o que depende dos 513 deputados federais, por meio da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República por corrupção passiva.
Com a saída de Michel Temer e de Salman Bin Abedelaziz (rei da Arábia Saudita) as reuniões de cúpula em Hamburgo contarão com menos países e possivelmente com alguns conflitos entre os países.