O Banco Central tornou-se uma espécie de pitonisa alegre da economia brasileira. Como é absolutamente incompetente para conduzir a política monetária, especializou-se agora em projetar o crescimento futuro do PIB.
Por Roberto Requião*
Em artigo publicado no site do Clube de Engenharia, o presidente da entidade, Pedro Celestino, manifesta preocupação com as medidas do governo de Michel Temer que, segundo ele, comprometem a soberania nacional.
Em meio às negociações envolvendo a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer assinou nesta terça-feira (16) uma medida provisória que permite o parcelamento da dívida dos municípios com o INSS em até 200 vezes. A assinatura da MP foi feita durante a abertura da 20ª Marcha Nacional dos Prefeitos, em Brasília.
Para o economista Guilherme Mello, o presidente Michel Temer não entregou o que prometeu para a economia brasileira – a aposta nas reformas e na mudança do papel do Estado não deu resultados, e o país continua em recessão. Segundo ele, o aumento da atividade econômica, celebrado pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles, é fruto de uma “fraude estatística”, uma vez que o IBGE mudou sua metodologia. Na sua opinião, a gestão é “um fracasso para trabalhadores, pobres e classe média”.
O PMDB, legenda de Michel Temer, realizou uma enquete em seu site sobre a sua proposta de reforma da Previdência e o resultado evidenciou que nem mesmo entre os seus correligionários a sua proposta é bem-vinda.
O golpe montou um cerco em torno da esquerda e do movimento popular. O cerco do preconceito monstruosamente forjado pela velha mídia, o cerco institucional pela judicialização da política, o cerco político pela ofensiva antipopular da maioria direitista no Congresso – montaram um dique de contenção contra os interesses populares, que precisa ser desmontado.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
No dia 12 de Maio de 2017 completamos um ano de algo que não temos nada a comemorar. Após um ano do afastamento da presidenta, legitimamente eleita, Dilma Rousseff da Presidência da República, muitos são as avaliações desse período. Se para o governo e para a grande imprensa o Brasil está em dias de “ajuste de contas” pra retomada do crescimento, para o povo trabalhador, para os e as estudantes e para os movimentos sociais o quadro é catastrófico.
Por Iago Montalvão*
Ministro da Fazenda repete que país voltou a crescer e desemprego vai cair. Mas economistas apontam para o lado oposto: recessão se aprofunda e desemprego deve subir.
Um ano após o presidente Michel Temer assumir o governo com o discurso de que salvaria a economia do país, a crise persiste, agora com um saldo de 14 milhões de desempregados. Para o economista Antonio Corrêa de Lacerda, as apostas de Temer foram equivocadas e insuficientes para garantir a retomada do crescimento.
Por Joana Rozowykwiat
Há exatamente um ano a presidenta Dilma Rousseff, legitimamente eleita, foi afastada do cargo para que o Senado Federal apurasse supostos crimes de responsabilidade, o que acabou resultando num golpe que levou Michel Temer a assumir ilegitimamente a presidência da República. Exatamente um ano depois o Brasil amarga graves retrocessos.
Nesta sexta-feira (12), o Brasil registra a triste data de um ano sem democracia, um ano de um governo ilegítimo que longe de enfrentar os graves problemas nacionais, trabalha incessantemente para aprofundá-los.
Por Vanessa Grazziotin*
O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, disse nesta terça (9) que o governo deixou de arrecadar R$ 18,6 bilhões anuais ao longo dos últimos anos devido aos programas de parcelamentos tributários. Rachid apresentou dados sobre o sistema tributário brasileiro durante audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.