O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, disse nesta terça (9) que o governo deixou de arrecadar R$ 18,6 bilhões anuais ao longo dos últimos anos devido aos programas de parcelamentos tributários. Rachid apresentou dados sobre o sistema tributário brasileiro durante audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Responsável pelo maior rombo fiscal da história do país, Michel Temer (PSDB) disse nesta segunda (8) que a cultura política brasileira está “acostumada” a produzir deficit e é preciso “se incomodar” com isso. Há quase um ano, o peemedebista assumiu o governo prometendo salvar a economia a partir da melhora da situação fiscal. Mas, sob seu comando, o país encerrou 2016 com um deficit de R$ 154 bilhões, o pior já registrado. Agora, ele já admite que será preciso muitos anos para reverter o rombo.
O presidente Michel Temer tentou minimizar a oposição da igreja à suas propostas impopulares. Segundo ele, apenas “parte da Igreja Católica” faz críticas às reformas trabalhista e previdenciária propostas pela sua gestão. Para Temer, as críticas feitas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não representam a posição da entidade, mas a histórica posição da igreja em “proteger os pobres”, disse. Num ato falho, ele reconheceu assim que as reformas atacam a população mais carente.
Esse é o laço estreito entre Temer e o financismo: oferecer todas as vantagens ao capital em troca de um esforço de sobrevida política.
Por Paulo Kliass *
Começa nesta terça-feira (4), o julgamento da ação movida pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. O debate na corte eleitoral deve ser longo e abordar uma série de questões jurídicas que poderão mudar a jurisprudência, sendo a primeira vez que os ministros vão se debruçar sobre mandato de um presidente da República em um julgamento.
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) voltou a publicar vídeo em sua página nas redes sociais neste domingo (2) criticando o governo Michel Temer e afirmando que "quem não ouve erra sozinho", reforçando o seu rompimento político.
Dando prosseguimento aos ataques aos direitos e desmonte dos programas sociais, o governo de Michel Temer (PMDB) anunciou o fim do programa na área de educação criado pela presidenta Dilma Rousseff: o Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas de estudos a alunos brasileiros em universidades dos Estados Unidos e da Europa.
Chamado, no passado, de "conspirador" pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), conforme noticiou o Jornal do Brasil, o presidente Michel Temer anunciou a aliados o rompimento com o ex-presidente do Senado. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo deste sábado (1º/4), o estopim foram os ataques de Renan às reformas trabalhista e da Previdência do governo.
Michel Temer vai avaliar casa caso especificamente para decidir se vai seguir as recomendações da Comissão de Ética Pública da Presidência sobre punições a seus ministros.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao STF que não pode investigar as acusações feitas em delação premiada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado contra Michel Temer, argumentando que a Constituição impediria a apuração por se tratar de “atos estranhos ao exercício do mandato”.
Em pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (31), aponta que 79% dos brasileiros não confiam em Michel Temer. E ele deu mais uma demonstração de que não se deve confiar em seu governo. Sancionou o projeto de lei que libera a terceirização para qualquer atividade dentro de uma empresa, rasgando a CLT.
Nesse 31 de março recordamos, mais uma vez, o malfadado golpe civil-militar de 1964. E somos obrigados a falar do golpe de 2016.
Por Robson Sávio*, no Brasil 247