O retrocesso do governo Michel Temer deu mais um passo rumo ao desmonte do Estado Democrático de Direito. Em situação típica de um Estado de Exceção, enquanto aplica o ajuste fiscal, arrochando as contas públicas e cortando os direitos sociais, Temer anunciou que as Forças Armadas serão usadas pelas reprimir movimentos em todo o país.
Por Dayane Santos
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) anunciou após assembleia da categoria realizada na última sexta-feira (10), que enviará uma carta a Michel Temer (PMDB) pedindo a cabeça do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.
Por Dayane Santos
Com o desgaste da indicação de seu ministro, o tucano Alexandre de Moraes, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), e a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência, o ilegítimo Michel Temer (PMDB) tenta se distancia distanciar da escancarada operação "estancar Lava Jato" montando uma estratégia para inglês ver.
De acordo com a colunista Andréia Sadi, do G1 da Rede Globo, o governo de Michel Temer PMDB) discute uma estratégia para tentar camuflar a atuação para estancar a Lava Jato. A discussão veio depois do desgaste envolvendo a nomeação de Moreira Franco, citado por delatores, como ministro, dando foro privilegiado ao aliado.
Na disputa da vaga aberta no STF pela aposentadoria de Carlos Aires Brito, despontou como “candidato” com maiores chances à indicação presidencial o professor Heleno Torres. Chegou a ser recebido pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada, que, segundo se fez circular, batera o martelo em seu favor, mas lhe pedira absoluta discrição enquanto não houvesse anúncio oficial do nome.
Por Eugênio Aragão, no Jornal GGN
A primeira semana de fevereiro foi pródiga em mediocridade e escárnio. Como anunciado, foram eleitos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, respectivamente, Eunício Oliveira e Rodrigo Maia, também conhecidos pelos codinomes de 'Índio' e 'Botafogo' nas listagens de beneficiários de doações ilegais da Odebrecht. Michel Temer, desinibindo-se e decidido a também não mais disfarçar, cria mais um ministério para instalar Moreira Franco, seu colega de trupe e truz, e assim assegurar-lhe foro privilegiado em provável processo da Lava Jato.
Por Roberto Amaral*, em seu blog
Por meio de nota divulgada nesta sexta-feira (10), o Conselho Nacional de Prevenção e Combate à Tortura decidiu recomendar à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado a não aprovação de Alexandre de Moraes ´para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro de Temer licenciado, Alexandre de Moraes, está se preparando para a sabatina no Supremo Tribunal Federal (STF). Para isso, contou com a ajuda de parlamentares, na noite de terça-feira (7), que o anteciparam de possíveis perguntas, em um tipo de sabatina "informal", no barco do senador Wilder Morais (PP-GO), em Brasília.
Na decisão liminar desta quinta-feira (9) na qual impede a nomeação de Moreira Franco como ministro, a juíza Regina Coeli Formisano, da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro, dá uma verdadeira lição em Michel Temer. Ela afirma que um “magistrado não pode se trancar em seu gabinete e ignorar a indignação popular” .
Durante evento da Caixa Econômica Federal, em Brasília, nesta quinta-feira (9), Michel Temer comemorou a aprovação dos projetos encaminhados pelo governo ao Congresso que, segundo ele, tem avançado mais rápido do que esperava. Ele comemora que conseguiu desmontar o Estado brasileiro ao afirmar que com a aprovações das reformas foi possível fazer em nove meses o que ele imaginava que seriam necessários pelo menos dois anos.
Por Dayane Santos
Desde que Michel Temer assumiu o governo foi instaurado o caos na segurança pública. Alexandre de Moraes, indicado pelos tucanos para ocupar a pasta da Justiça, revelou que a sua especialidade tão propagada por ter sido o secretário de Segurança do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, era na verdade um desastre.
O juiz da 14ª Vara Federal do Distrito Federal, Eduardo Rocha Penteado, determinou em caráter liminar, nesta quarta-feira (8), a suspensão da nomeação do peemedebista Moreira Franco na Secretaria Geral da Presidência feita por Michel Temer, na semana passada,conferindo à Secretaria um status de ministério. A liminar atendeu pedido feito numa ação popular movida por estudantes da Universidade de Brasília, que questionaram a nomeação.