Há sete meses o Ministério do Trabalho não atualiza nem divulga o Cadastro de Empregadores flagrados com mão de obra análoga à de escravo, conhecido como Lista Suja. Devido a uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF), a 11ª Vara do Trabalho de Brasília deu, em decisão liminar, publicada na última segunda-feira (19), 30 dias para que a União e o ministro Ronaldo Nogueira resolvam a pendência.
A lista de medidas antipovo do governo ilegítimo de Michel Temer foi acrescida da Medida Provisória (MP) publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (20) que permite o Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizar alteração nos preços dos remédios a qualquer tempo.
O que os golpistas chamaram de “pedaladas fiscais” para justificar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff foram cometidas por Michel Temer (PMDB) nesta terça-feira (20), ao editar duas leis que preveem um crédito suplementar de R$ 3,6 bilhões. Do total, R$ 1,7 bilhão serão destinados ao Ministério da Saúde para procedimentos de média e alta complexidade em diversos estados.
A oficialização da jornada móvel de trabalho proposta por Michel Temer não resistiu ao repúdio das centrais de trabalhadores, que tem sido o ponto fraco do governo. A reprovação da proposta pelas entidades pesou para que ficasse para 2017 esse debate. A jornada intermitente (sem horário fixo) é vista pelos trabalhadores como parte do pacote de precarização das relações de trabalho que ganharam força com Temer na presidência.
A oficialização da jornada móvel de trabalho proposta por Michel Temer não resistiu ao repúdio das centrais de trabalhadores, que tem sido o ponto fraco do governo. A reprovação da proposta pelas entidades pesou para que ficasse para 2017 esse debate. A jornada intermitente (sem horário fixo) é vista pelos trabalhadores como parte do pacote de precarização das relações de trabalho que ganharam força com Temer na presidência.
É amplo, geral e irrestrito o repúdio do sindicalismo à proposta do governo de Michel Temer de fatiar a jornada de trabalho (móvel, intermitente etc.). A Agência Sindical ouviu dirigentes e também um advogado trabalhista, todos contrários à ideia.
Com visão de mundo que confronta as iniciativas governamentais que fez o País crescer com distribuição de renda para o povo, o novo governo apresenta mais uma pérola para os trabalhadores, neste momento de depressão da economia. Talvez imagine criar “um beija-flor, mas na realidade é um urubu”, como diz o ditado popular.
Por Miguel Torres*
O presidente Michel Temer e a cúpula de seu governo tiveram conhecimento do teor da delação de Claudio Mello Filho, ex-diretor da Odebrecht, antes mesmo que a informação chegasse à imprensa, que noticiou envolvimento do primeiro escalão do Palácio do Planalto que atingia, inclusive, o chefe do Executivo. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira (19).
Aliado do presidente ilegítimo Michel Temer e defensor da proposta que congela investimentos públicos por 20 anos, o presidente do Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), economista Ernesto Lozardo, personaliza a figura do profissional que coloca suas opções políticas acima das questões técnicas. Por essa posição política, ele entrou em rota de colisão com profissionais subordinados a ele no instituto, ao promover uma espécie de censura técnica.
Rodrigo Janot, procurador-geral da República, disse que não viu indícios suficientes para pedir abertura de inquérito para investigar Michel Temer (PMDB) e o seu ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, sobre a acusação do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de que sofreu pressão para liberar a construção de um prédio de luxo em Salvador, cujo ex-ministro Geddel Vieira Lila havia adquirido uma unidade.
Nada supera a sinceridade de uma criança, imagine a de 100 crianças. Na linha de fingir que não é um dos citados na delação do Odebrecht – 43 vezes – e que outros membro do alto escalão também não foram citados, Michel Temer (PMDB) chamou a sua esposa, regatada e do lar, Marcela Temer para entregar uns presentes de Natal para crianças nesta sexta-feira (16) no Palácio do Planalto.
Afogado em citações de delatores na Operação Lava Jato, o governo de Michel Temer (PMDB) tenta desviar a atenção anunciando um “pacote de medidas”, nesta quinta-feira (15), com a promessa de aquecer a economia e gerar emprego. No entanto, a proposta chamada de “microeconômica” facilita a demissão de trabalhadores e busca garantir o pagamento dos bancos.
Por Dayane Santos