Que significa estar informado num mundo de abundâncias em que todos têm algo a comunicar? De anúncios publicitários nas vias públicas e telefonemas comerciais na privacidade do lar a notícias em tempo real pela televisão e atualizações das redes sociais virtuais, muitas são as tentativas de informar-nos sobre aquilo que os emissários consideram importante que os destinatários saibam.
Inspirada no modelo criado pelo governo petista do Rio Grande do Sul há quase dois anos, a prefeitura de São Paulo estuda montar, ao longo de 2013, gabinetes digitais com o objetivo de facilitar o diálogo com a população na elaboração de políticas públicas.
A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) é uma brava. Como representante da Comissão que trata da distribuição de verba publicitária de mídias alternativas no país, num setor hoje ocupado exclusivamente pelos grandes grupos de comunicação, ela luta pela criação desse incentivo para o fortalecimento das mídias alternativas. Ela avalia que esta luta pode representar o primeiro suspiro em um modelo de mídia excludente por não contemplar a diversidade da informação e das culturas regionais.
Na praça Clóvis/Minha carteira foi batida/Tinha vinte e cinco cruzeiros/E o teu retrato…
Vinte e cinco/Eu, francamente, achei barato/Pra me livrarem/Do meu atraso de vida (Paulo Vanzolini, “Praça Clóvis”)
Por Rodrigo Vianna, em seu blog
Em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, realizada em 12 de dezembro último, o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom), Renato Rovai, defendeu que 30% das verbas publicitárias do governo federal sejam destinadas às pequenas empresas de mídia.
Por Venício A. de Lima*
A TV Câmara terminou 2012 com um público potencial de 36 milhões de brasileiros. A Câmara dos Deputados inaugurou operações de TV digital em parceria com o Senado e assembleias legislativas e câmaras municipais de cinco estados. Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Jaú (SP), Barretos (SP), Ribeirão Preto (SP), Uberaba (MG) e Manaus (AM) são as novas cidades com sinal digital.
Após seis anos de tentativas, a Al-Jazira, emissora de televisão financiada e controlada pelo governo do Catar, conseguiu um caminho para se comunicar diretamente com o público norte-americano. A Al-Jazira comprou a Current TV, canal a cabo disponível em 40 milhões das 100 milhões de residências dos EUA com TV a cabo. A negociação, divulgada em primeira mão pelo blog Media Decoder, do jornal The New York Times, foi confirmada pela emissora árabe.
Por José Antonio Lima, na CartaCapital
Novos meios de comunicação já começaram a pautar grande jornais de diversas partes do mundo. Dos escombros da crise grega, um grupo de jornalistas, a maioria demitidos dos principais veículos de comunicação do país, envia sinais de socorro em inglês em rádios online, documentários, contas no Twitter e recém-lançados sites de notícias. Sem dinheiro e dependendo de voluntários, usam um modelo de negócios diferente para continuar trabalhando. O dinheiro vêm de cafés, pequenos restaurantes e ONGs.
A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) disse, ao abrir a audiência pública para discutir o financiamento dos meios de comunicação alternativos, que o debate exige uma reflexão sobre a comunicação de um modo geral. E disse que a democratização da comunicação é uma das reformas mais estruturantes dentro da sociedade brasileira.
A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara realiza, nesta quarta-feira (12), audiência pública para debater as formas de financiamento de mídias alternativas. De acordo com a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), que solicitou a realização da audiência, é premente a necessidade de se criar mecanismos que possam democratizar o acesso, a produção e a divulgação da informação.
No estúdio do "Seu Jornal", a repórter Lúcia Rodrigues, que fez a matéria premiada, fala sobre a situação dos moradores do Pinheirinho e os detalhes da reportagem. Ela vai receber o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo.
O jornal Movimento chegou às bancas pela primeira vez em 7 de julho de 1975, uma segunda-feira. E nasceu feio. A capa não convidava o leitor, dava a impressão de que nem fora paginada, toda negra. Logo abaixo do logotipo com o nome do jornal, vazado em branco, lia-se “Ano 1 nº 1 Cr$ 5,00”.1 Mais nada, nem data trazia. Na metade superior, sobre o fundo negro, uma foto obscura, um homem em pé, o rosto não aparecia, parado entre os trilhos de uma estrada de ferro.
Por Carlos Azevedo*