É difícil dizer o que mais impressiona: se a grande imprensa ter perdido a importância que detinha até os anos 1990 – quando ainda tinha relativa influência no cenário político -, ou a desfaçatez com que seus jornalistas, amadurecidos no tapa na arte de reescrever a história, sonegam dados e fatos.
Por Gilson Caroni Filho*
"Se Kamel pensava em calar seus críticos, vai se dar mal. Esse processo vai ajudar a mobilizar aqueles que lutam contra os monopólios de mídia no Brasil", respondeu o jornalista Rodrigo Vianna ao refletir em artigo, publicado nesta quinta-feira (17), sobre a sentença da Justiça do Rio de Janeiro no caso Ali Kamel.
Joanne Mota, do Portal Vermelho em São Paulo
A ofensiva contra o PT e Lula continua a todo vapor. O partido da mídia, em especial, se esmera em tentar demonstrar que o Brasil está virando um caos. Um dos principais bordões dos noticiários televisivos é o caos na Saúde. O atraso no avanço das obras de infraestrutura é outro prato servido todo dia. E a corrupção, claro, restrita ao PT, não sai da pauta.
Por Wladimir Pomar*, em seu blog
No Jornal da Globo de ontem à noite, o "calunista" Arnaldo Jabor voltou a destilar seu ódio teatral contra o governo da Venezuela. Acusou Hugo Chávez de ser um "Mussolini tropical" e disse que com a sua morte se instalará de vez uma "ditadura radical" no país vizinho.
Por Altamiro Borges*, em seu Blog
Wishful thinking. A expressão inglesa é a melhor tradução para o comportamento dos grandes jornais brasileiros na semana que passou e expressa um dos principais erros do pensamento, que é o de transformar desejos em realidade. Em vez de narrar os fatos como eles são, a história é contada como gostaríamos (ou gostariam) que fosse.
Blog da Cidadania destaca "barriga" da Folha de S.Paulo sobre “reunião de emergência” do governo para tratar do risco de racionamento, de autoria da colunista Eliane Cantanhêde, e diz que Otávio Frias Filho deve estar refletindo sobre o custo da partidarização que impôs ao jornal
Tanto a mídia corporativa fez, que conseguiu: a possibilidade de racionamento de energia elétrica é hoje um tema na ordem do dia nos redutos da classe média, nas redes sociais, nas conversas ao acaso com pessoas das mais diversas origens e tendências políticas – ou de nenhuma.
Por Maurício Caleiro
“Todos a Caracas”, grita ao microfone o governador chavista de Anzoátegui – um dos 23 Estados venezuelanos. A cena aparece na TV estatal, a VTV. Depois, surgem na tela flashs de atos públicos em outras partes do país: um comitê de petroleiros da PDVSA, um núcleo de artistas de esquerda… O chavismo se mobiliza para a grande manifestação dessa quinta-feira – em frente ao Palácio presidencial de Miraflores, centro de Caracas.
Por Rodrigo Vianna*
Os brasileiros no exterior que acompanham o noticiário brasileiro pela internet têm a impressão de que o país nunca esteve tão mal. Explodem os casos de corrupção, a crise ronda a economia, a inflação está de volta, e o país vive imerso no caos moral. Isso é o que querem nos fazer crer as redações jornalísticas do eixo Rio-São Paulo.
Por Jaime A. Alves*
Para alguns barões da mídia, o pau-de-arara que trouxe o pernambucano podia ter batido na Rio-Bahia. Para outros, ele devia ser pendurado no pau-de-arara na época de Vila Euclides. Como Lula escapou até do câncer, esses barões torcem por um raio que o parta.
Por Palmério Doria*
A revista propôs a diversos especialistas, em geral tucanos, soluções para tornar a economia brasileira "mais dinâmica". Edmar Bacha, por exemplo, propõe a redução de gastos sociais e o fim da exigência de conteúdo nacional nas encomendas da Petrobras. Gustavo Franco quer acabar com o FGTS. Armínio Fraga, por sua vez, sugere que mulheres com mais filhos tenham mais votos.
“Quarto poder” é uma expressão criada para qualificar, de modo livre, o poder das mídias em alusão aos outros três poderes típicos do Estado democrático: Legislativo, Executivo e Judiciário. Esta expressão refere-se ao poder dos meios de comunicação quanto à sua capacidade de manejar a opinião pública, a ponto de ditar regras de comportamento, influenciar as escolhas dos indivíduos e da própria sociedade.
Por Robson Sávio Reis Souza*