São cada vez mais fortes os indícios que que a Folha de S.Paulo prepara para sexta-feira uma edição destinada a disparar a “última bala” contra a candidatura Dilma Rousseff.
Por Brizola Neto, em Tijolaço
As campanhas eleitorais são importantes para um país como o Brasil, cujo povo, de modo geral dá de ombros para a política. Assim, as eleições têm o condão de incorporar milhões ao processo do debate político, que em períodos normais estão pouco se lixando para a política, os partidos e os políticos. Isto é ruim, mas o povo tem lá suas razões.
Por Marcos Verlaine*
A fúria midiática foi surpreendida por pesquisas mostrando prejuízo para José Serra depois do factóide da suposta “agressão petista” que teria sofrido em comício na zona Oeste do Rio. Pelo visto, o aumento da vantagem de Dilma Rousseff detectado pelos institutos Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi se deveu à descrença popular na encenação do tucano e na “prova”, forjada pela Globo, de uma segunda “agressão” naquele evento ou ao aborto de Mônica Serra.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
A última edição da revista francesa Courrier dedica sua capa ao presidente Lula e ao papel de partido político assumido pela grande mídia brasileira, que faz oposição ao governo em defesa de seus interesses comerciais.
O nível de sordidez a que chegou a campanha tucana vai muito além das baixarias usadas contra Dilma Rousseff. Existe um tipo mais sutil de ataque que procura, com ares democráticos calcados no direito à informação, colar na candidata a pecha de mulher perigosa, de conduta reprovável. Trata-se de vasculhar, em seu passado de resistência à ditadura, algo que possa trazer à tona o velho preconceito contra a esquerda que pegou em armas para fazer frente ao regime de arbítrio.
Por Priscila Lobregatte
A Folha prepara-se para atacar Dilma Rousseff com uma “reportagem bombástica”. A Folha quer mostrar a "Dilma guerrilheira". Quer abrir arquivos, só os da Dilma (e os outros?) para gerar constrangimentos à candidata. Ok. Função de jornal não é agradar ninguém. Mas por que a Folha não faz o mesmo com o passado de Serra? Como ele viveu no Chile? Por que fugiu do Brasil? Onde foi parar o dinheiro que a UNE tinha guardado num cofre, em 1964, quando Serra presidia a entidade? A Folha não quer saber.
Reportagem do Jornal da Record desta semana mostra como fatos políticos importantes, em plena disputa eleitoral à Presidência, ganham espaço diferente nas duas maiores revistas do Brasil — a Veja e a IstoÉ. A matéria com o repórter Rodrigo Vianna traz ainda entrevistas com duas ex-alunas de Monica Serra que confirmam: a mulher do presidenciável tucano José Serra contou às estudantes ter feito aborto.
Na reta final da campanha à Presidência, as baixarias do PSDB não têm apenas o PT e a candidata Dilma Rousseff como foco. Quem acompanhou os bastidores do debate desta segunda-feira (25), na TV Record, assistiu a cenas de verdadeiras hostilidades de tucanos contra profissionais da imprensa — tanto jornalistas da grande mídia quanto repórteres da mídia alternativa.
Por André Cintra
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, acusou os jornais oposicionistas Clarín e La Nación de fazer uso político da morte do militante esquerdista Mariano Ferreyra, e classificou as duas publicações de "carcarás midiáticos".
A Folha de S.Paulo não se cansa de produzir factóides contra Dilma Rousseff. Nas últimas semanas, obcecada, ela insiste em conseguir o arquivo produzido no período da ditadura militar, em parte obtido por torturadores, contra a ex-ministra. No sábado, 23, o jornal anunciou que ingressou com uma ação cautelar junto ao Supremo Tribunal Federal para que tenha acesso ao processo que levou Dilma à prisão, em 1970.
A ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou à Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão ajuizada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pela Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão (Fitert) para questionar a omissão do Congresso Nacional no dever de regulamentação legal do exercício do direito de resposta.
Em “Nota de Repúdio” divulgada neste domingo (24), o Diretor de Planejamento e Engenharia da Eletrobras, Valter Luiz Cardeal de Souza. Deu mais uma demonstração do jornalismo vergonhoso praticado pela revista Veja. Foi uma resposta à reportagem da publicação que acusava um suposto favorecimento da empresa ao diretor, que foi sócio da Cardeal Engenharia.