O jornal argentino Clarín questionou as declarações de José Serra, pré-candidato tucano à presidência da República, que classificou o Mercosul como uma “farsa” e “um obstáculo para que o Brasil faça seus próprios acordos individuais em comércio”. As declarações foram feitas durante encontro de Serra com empresários na Federação de Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).
Por Marco Aurélio Weissheimer, em Carta Maior
Considerada mito sob os olhares mais críticos, a imparcialidade nos meios de comunicação sempre foi objeto de discussões infindáveis, sobretudo, do lado de dentro dos muros acadêmicos. Em tempos de corrida eleitoral, a questão, polêmica por excelência, volta a monopolizar os debates. Estaria a grande imprensa se portando de maneira equilibrada em relação aos candidatos, principalmente, no que diz respeito aos postulantes à cobiçada vaga de “comandante-mor” da nação?
O Movimento dos Sem Mídia (MSM), presidido pelo blogueiro Eduardo Guimarães, entrou com uma representação na Procuradoria Geral Eleitoral para que se abra uma auditoria dos quatro maiores institutos de pesquisa que publicaram recentemente resultados de pesquisas sobre a sucessão presidencial. Eles têm apresentado diferenças consideráveis, e a proposta é que a auditoria sirva para investigar possíveis fraudes na realização e divulgação desses resultados.
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A TV Globo surgiu no auge da ditadura militar, quando assinou um acordo com a Time-Life para instaurar seu canal de televisão no Brasil, que rapidamente se tornou o órgão oficial da ditadura militar. Gozando do monopólio de fato e das graças do regime mais brutal que o país conheceu, fundado no terrorismo de Estado, conquistou a audiência que lhe permitiu consolidar-se economicamente.
Por Emir Sader, em seu blog
Um fato muito significativo aconteceu nesta semana sem que talvez as pessoas tenham se dado conta de sua real dimensão. A Rede Globo retirou do ar uma campanha pelos seus 45 anos, que mal fora lançada, por pressão da blogosfera que denunciou a peça como propagando para o candidato tucano José Serra.
Por Mair Pena Neto, no Direto da Redação
Quando aponta-se que há um partido político da mídia que organiza a oposição ao governo Lula, alguns colegas jornalistas ficam indignados por não se acharem partícipes de qualquer movimento. Julgam-se independentes e acusam aqueles que criticam os veículos como governistas e chapas-brancas.
Por Renato Rovai, em seu blog
Parágrafo a parágrafo, a matéria de capa de Veja, do Blog Futepoca.
Os trechos em itálico são da reportagem de Veja e cada parágrafo é seguido dos comentários do blogueiro Anselmo Massad.
Esperei baixar a poeira. Em vão, porque a poeira existiu apenas na internet.
Por Washington Araújo, no Observatório da Imprensa
A força da TV Globo não é mais a mesma. A pretexto de comemorar seus 45 anos, a emissora da família Marinho levou ao ar uma campanha com absurda mensagem subliminar favorável ao presidenciável tucano José Serra. Só não contava com a reação de seu público, especialmente a blogosfera.
Por André Cintra
O jingle de comemoração dos 45 anos da TV Globo embute, de forma disfarçada, propaganda a favor do candidato tucano à Presidência da República, José Serra (PSDB). Quem afirma é o responsável por coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) na internet, Marcelo Branco.
A aliança dos jornalões não é só com os tucanos. É também contra o país: no debate nuclear, como em outros, o governo Lula defende nossos interesses e a mídia fica com os de fora. Nas primeiras páginas dos jornais, a foto de ministro brasileiro presenteando o "vilão" Ahmadinejad com a camisa da seleção encantou os editorialistas. Como desprezam os interesses nacionais, eles festejam leis extraterritoriais dos EUA para intimidar e punir países que divergem de suas posições.
por Argemiro Ferreira
Proponho um teste: quem pronunciou a seguinte sentença? “Não se deve pensar no Estado da inércia, da improdutividade. O Estado deve ser forte, não obeso. Forte em seu papel de cumprir as funções básicas e ativar o desenvolvimento, a justiça social e o bem-estar da população.” Respostas: a) Karl Marx; b) Antonio Gramsci; c) José Serra; d) Lenin; e) Dilma Rousseff.
Por Mino Carta, na CartaCapital