Na manhã do dia 12 de fevereiro, em plena sexta-feira carnavalesca, preparo-me para a penosa faina que é ler o jornal O Globo. As constantes manipulações, distorções e mentiras, somadas à arrogância do pensamento único que determina a linha editorial do jornal, foram transformando o hábito de ler O Globo quase que em uma tortura.
Por Wevergton Brito Lima*
Está lançada a candidatura de José Serra ao Planalto. É estranho que isso tenha sido feito em um jornal estrangeiro, por um correspondente. Mas o Juan Arias deu conta de articular, talvez com o dom da clarividência, como será a campanha do PSDB: Dilma, nesse roteiro, é a anti-Lula. Serra, uma espécie de "sucessor natural" de Lula, para dar continuidade à democracia brasileira, inventada durante os oito anos de FHC no poder.
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Vi o Mundo
A apresentadora global Ana Maria Braga adora o consumismo capitalista e nunca escondeu a sua rejeição às idéias de esquerda. Mas, geralmente, ela exagera nas suas paixões. No seu programa da TV Globo da semana passada, ela entrevistou o jogador sérvio Dejan Petkovic, atual campeão pelo Flamengo e craque reconhecido por todos os apreciadores do futebol. A entrevista até que ia bem, quando ela não se conteve e disparou: “Como foi nascer num país com tanta dificuldade?”.
Por Altamiro Borges
Não tem jeito, a TV brasileira foi derrotada mais uma vez pelo carnaval de rua de Pernambuco. E, mais uma vez, a derrota foi feia, goleada de verdade, seis ou sete gols de diferença no Recife. Em Olinda, o resultado foi ainda mais dilatado, pior do que Hungria e El Salvador na Copa de 82, sem direito a gol de honra. Ainda bem.
Por Inácio França*, em www.caotico.com.br
Não há nada melhor que viver a vida neste meu Brasil brasileiro onde o coqueiro dá coco. Ao menos na teoria, viver a vida é bom. Ora, ninguém pode afirmar que o bom é viver a morte, e se existe vida há que se viver. Nada mais óbvio.
Por Washington Araújo*, no Observatório da Imprensa
A Folha escalou uma repórter para colar em Dilma o rótulo de estatista. A jornalista encontrou uma entrevista concedida por Dilma para uma publicação a ser lançada durante o Congresso do PT (que ocorre esta semana). Na tal publicação, Dilma diz (segundo a Folha) que o Estado, em determinados setores, terá que “reforçar seu segmento executor”.
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
A República Bolivariana da Venezuela segue na ordem do dia da mídia. Quem acompanha o noticiário diário das TVs brasileiras e alguns dos jornalões tem a impressão que o país está à beira do caos e por lá vigora a mais ferrenha obstrução aos órgãos de imprensa privados. Mas há quem não tenha essa leitura sobre o país vizinho, que no próximo mês de setembro elegerá os integrantes da Assembléia Nacional.
Por Mário Augusto Jakobskind, no Observatório da Imprensa*
"Há coisas que aguento, e penso continuar aguentando, em nome de meu país e por meu país", disse nesta segunda-feira (15) a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ou apenas CFK. Ela polemizou com os dois maiores jornais do país, o Clarín e o tradicional La Nación – este publicou que Cristina não esteve presa durante a última ditadura militar.
O poeta candango Nicolas Behr conseguiu sintetizar com humor o desconforto envergonhado que, nas últimas semanas, aflige a imensa maioria daqueles que, honestamente, trabalhamos e residimos em Brasília. Ele passou a usar uma camiseta com a frase: "Sou de Brasília. Mas juro que sou inocente!".
Por Venício A. de Lima no Observatório da Imprensa*
O jornalista Luis Nassif realiza em seu portal um estudo de caso sobre o que considera "surpreendente" e "profundo processo de decadência editorial" do jornal O Globo. O "exemplo do dia" – pois "todo dia é possível colher algo assim" – fala sobre a "hora ideal para lançar Serra" à Presidência, mas demole na segunda parte todo o raciocínio que sustentou a primeira. Veja a íntegra, e a matéria que suscitou a crítica.
Sob comando da família Mesquita, o "Estadão" sempre foi um jornal mais "ideológico" do que a "Folha". O diário dos Frias muda de posição conforme muda o vento.
Por Rodrigo Vianna
De 23 para 24 de janeiro, este canal de televisão, que transmitia via cabo, saiu do ar por não cumprir a lei. As mídias internacionais, talvez com alguma ou outra excepção, apresentaram o caso como um nova arbitrariedade de Hugo Chávez e aproveitaram, uma vez mais, para diabolizar o líder da revolução bolivariana, que se transformou numa referência latino-americana. Qual é realmente a verdade deste caso é o que veremos a seguir.
Por Pedro Campos, no Informação Alternativa