Chegou ao fim a maior — e talvez mais desastrosa — fusão empresarial da história do capitalismo. Em um comunicado para a imprensa, a americana Time Warner (TWZ), maior conglomerado mundial de mídia e entretimento, anunciou que vai se separar, no dia 9 de dezembro, de sua unidade de internet, a AOL (antiga America Online).
A Rede Record voltou a atacar a Globo por veicular reportagens sobre irregularidades na Igreja Universal do Reino de Deus. A emissora de Edir Macedo acusou a Globo de “manipular e deturpar” uma entrevista feita pelo repórter César Tralli com o promotor Adam Kaufman.
A maior cidade do país e sede das maiores empresas do setor das comunicações, a cidade de São Paulo realizou sua etapa preparatória à 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) sem a participação do empresariado e sem o apoio ou a presença do Executivo municipal. As ausências já eram esperadas.
Por Cristina Charão, no Observatório do Direito à Comunicação
A Fundação Perseu Abramo e o SJPMG realizam na terça-feira, 17, a partir das 19h, palestra com Venício A. de Lima, sobre o tema "a mídia hegemônica e a liberdade de expressão". Com apoio do site Vermelho, o evento será na sede do sindicato, marcando o lançamento do livro Diálogos da Perplexidade – Reflexões críticas sobre a mídia, de Venício e Bernardo Kucinski, publicado pela Editora Fundação Perseu Abramo. Além do autor, participam da mesa Nilmário Miranda, Mozahir Salomão e Kerison Lopes.
Dois jornalões brasileiros, a Folha de S.Paulo e O Globo gastaram muito papel e tinta no fim de semana (edições de domingo, 15.11) para resgatar a memória das eleições presidenciais de 1989. Foram as primeiras realizadas no país após 25 anos em que a ditadura militar impôs as indiretas com as quais colocou no Palácio do Planalto cinco marechais e generais-presidentes, além de três oficiais-generais integrantes de uma Junta Militar.
Por José Dirceu, em seu blog
O texto de Josias de Souza sobre a decisão de FHC de reconhecer o filho com a jornalista da TV Globo omite todas as questões essenciais:
1. Por que a mídia poupou FHC durante 18 anos, se o nascimento do filho era um segredo de Polichinelo?
Por Luiz Carlos Azenha, no Vi o Mundo
"Ajudou, sem dúvida nenhuma ajudou. Ajudou bastante." Dessa forma, o hoje senador pelo PTB-AL e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello iniciou a resposta à pergunta se a relação com a Rede Globo o ajudou nas eleições de 1989. "Ajudou, sobretudo, a evitar armadilhas, algo que estivesse se tentando montar contra a minha candidatura", completou.
Ao querer transformar a queda de energia, causada por uma falha tripla nas linhas de transmissão de Furnas, no “apagão do governo Lula”, a oposição, com apoio da grande imprensa corporativa, mostra a estreita margem de ação que restou ao antigo bloco de poder do governo tucano.
Por Gilson Caroni Filho*, na Carta Maior
Mais uma vez a revista Veja dá eco a histórias que não se comprovam depois. Foi assim no episódio publicado em 2005 sobre os dólares de Cuba, que teoricamente teriam financiado parte da campanha de Lula à Presidência da República, que conduziu o ex metalúrgico ao Planalto pela primeira vez, em 2002.
Por Lúcia Rodrigues, na Caros Amigos
A luta das rádios comunitárias por licença no espectro paulistano, a briga entre as empresas de telecomunicação e radiodifusoras por distribuição de conteúdo, a garantia de produção de conteúdo que atenda aos interesses públicos no sistema público de TV serão algumas das discussões a serem levantadas neste fim de semana na Câmara Municipal de São Paulo, na etapa municipal da Conferência Nacional de Comunicação.
Por Camila Souza Ramos, na Fórum
É verdade que metade do país ficar às escuras durante período que variou de alguns minutos a cerca de quatro horas é um fato que precisa ser esclarecido tanto quanto foi tantas outras vezes durante o governo Lula, quando tentaram, uma e outra vez, exatamente como agora, jogar nas costas deste governo a culpa por um novo desastre de planejamento e fiscalização igual ao desastre ocorrido durante a privataria tucana do setor elétrico.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Boicotada pelas associações patronais do setor, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) começou a funcionar às vésperas do Dia de Finados. Apesar da ironia, seus organizadores apostam na longevidade. Nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, os governos do Rio de Janeiro, Piauí e Acre organizaram as primeiras reuniões estaduais, estágio preparatório para a plenária nacional marcada para 14 a 17 de dezembro em Brasília.
Por Leandro Fortes, na CartaCapital