A Telefónica & congêneres inauguraram uma sede para o seu cartel. Localiza-se no Ministério das Comunicações. Há mais de uma semana, os executivos das teles não saem de lá. Entre uma reunião e outra com o ministro Hélio Costa, expedem declarações sobre como pretendem “universalizar” a Internet via banda larga. Depois de 10 anos, só agora, quando o governo prepara o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), perceberam que o assunto existe. Aí, bateu o desespero.
Por Carlos Lopes
O tema sempre foi tabu. Tema proibido. Temos uma fileira de vítimas da ditadura midiática, – intelectuais , pensadores, sindicalistas, jornalistas e artistas – por terem defendido que o progresso tecnológico comunicacional deve ser tratado como patrimômio da humanidade e servir como fator de elevação da civilização, embelezamento das relações humanas, da própria vida.
Por Beto Almeida*
A principal conseqüência da convocação da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) talvez seja o sem número de debates – estruturalmente ligados à sua realização ou paralelos a ela – que pipocam por todo o país. Essa é uma posição que tenho reiterado numerosas vezes.
A Folha de S.Paulo mordeu a isca. Acusada agora pela arquirrival Record de perder leitores em profusão e de viver uma “crise de credibilidade”, a estonteada Folha tentou responder na medida ― mas fugiu das duas denúncias. Sem se dar conta, voltou apenas a se explicar, pela enésima vez, sobre suas relações com o regime militar (1964-1985). Mais do que acusar o golpe, demonstrou que o trauma da “ditabranda” continua vivo.
Por André Cintra
"O Brasil tem governo demais e oposição de menos", sentencia Miriam Leitão em sua coluna desta terça-feira (27), no jornal O Globo. Como um fürher de saias, a versátil e intrépida jornalista espinafra sem piedade o PSDB, o DEM e adjacências, deixando claro quem está no comando na coligação entre o PIG (Partido da Imprensa Golpista) e a oposição convencional. Pergunta a Miriam: e o PIG, está com essa bola toda?
Por Bernardo Joffily
Um dos fenômenos mais ridículos dessa longa noite de insanidade política dos últimos anos, foi a terceirização da política pelo PSDB. Aqui analisei esse fenômeno, que é facilmente explicável.
Por Luis Nassig, em seu blog
Perplexos e indignados, os jornalistas brasileiros enfrentam neste momento uma das piores situações da história da profissão no Brasil.
Por Sérgio Murillo de Andrade*, no Comunique-se
O número de candidatos ao curso de jornalismo caiu na Universidade de São Paulo (USP), na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e na Universidade Federal do Paraná (UFPR) — instituições que, normalmente, são muito procuradas por pleiteantes às vagas na área. O fim da obrigatoriedade do diploma para jornalistas, decidida em 17 de junho pelo Supremo Tribunal Federal (STF), é apontada como uma das principais justificativas à baixa.
A série de reportagens vencedoras do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e de Direitos Humanos desde a sua primeira edição, em 1979, já estão disponíveis para os internautas no endereço eletrônico : www.premiovladimirherzog.org.br .
Sábado à noite (24/10/2009, próximo à meia-noite), Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Na tela, Sílvio Santos, José Serra, Gilberto Kassab e “aspones”. O dono do SBT faz elogios rasgados ao governador e ao prefeito, os quais, nas palavras do próprio Kassab, formam “a dupla que governa bem São Paulo”. Serra, por sua vez, diz que é “tão bom cantor quanto governador”.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Caiu o número de leitores de jornal no Brasil. Uma longa reportagem do programa Fala Brasil, da TV Record, revela que, no primeiro semestre deste ano, foram vendidos cerca de 4 milhões de exemplares por dia. A queda em relação ao mesmo período do ano passado é de 4,8%.
Na última terça feira, 20, a governadora Yeda Crusius obteve uma importante vitória na Assembleia gaúcha. Com 30 votos a favor e 17 contra, o processo que pedia sua cassação foi encerrado.
Por Paulo Cezar da Rosa, no site da CartaCapital