cantor e músico pernambucano Alceu Valença rebateu, na última semana, os comentários feitos por Diogo Mainardi contra o Nordeste na Globo News. Depois de anunciada a vitória da presidente Dilma Rousseff no segundo turno das eleições, o jornalista chamou a região e seu povo de "retrógrados", "bovinos" e "mal educados", entre outras ofensas.
Movimentos sociais discutiram, nesta sexta-feira (7), os temas que devem ser levados para o Fórum Mundial de Mídia Livre na Tunísia, em março de 2015. Nesse sentido, a democratização dos meios de comunicação foi apresentada como uma pauta que precisa ser internacionalizada.
A semana que se encerra marcou uma mudança interessante na agenda da imprensa brasileira: reduziu-se o predomínio do tema corrupção, houve uma tentativa de emplacar na temática geral uma suposta tendência do governo petista para o estilo bolivariano de fazer política e, lentamente, equilibra-se o noticiário sobre economia.
Por Luciano Martins Costa, para o Observatório da Imprensa
Dois anos atrás, num encontro de diretores da Abril com jovens talentos recrutados para treinamento, foi-lhes perguntado quem via o Faustão. Ninguém. O Fantástico? Ninguém. O ambiente festivo, na ocasião, só foi sacudido quando rarefeitas mãos se ergueram quando foi perguntado quem lia a Veja.
Por Paulo Nogueira*, no Diário do Centro do Mundo
Apesar da proibição Constitucional, atualmente no Congresso Nacional existem 271 políticos sócios ou diretores de 324 veículos de comunicação. É o que aponta levantamento feito pelo Projeto Donos da Mídia e debatido pelo Fórum Nacional pela Democratização (FNDC).
O conteúdo da televisão está sendo afetado pelas novas tendências de consumo da internet. As novas tecnologias, como transmissão por streaming, influenciam a forma como a TV é assistida. O surgimento de novos hábitos propiciou a transformação da realidade de maneira tão profunda que as emissoras precisaram repensar a forma de produção e veiculação dos programas.
“Neste momento em que conversamos aqui, estou suspendendo todos os contratos no Diário do Comércio. O jornal acabou.” Ainda não sei o que senti ao ouvir a inesperada sentença de morte do jornal, tão incomensurável. Ainda não a absorvi, passados já dois dias de sua execução.
Por Moisés Rabinovici*, no Observatório da Imprensa
Estão abertas as inscrições para o Fórum Brasil de Comunicação Pública, que a Câmara dos Deputados realiza nos dias 13 e 14 de novembro, para capacitar as organizações para atuar na regulação do setor e na formulação de políticas públicas.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) denunciou, na última semana, na Tribuna do Senado, o papel dos grandes meios de comunicação, que “tramaram como partido, juntaram-se para apoiar um candidato e combater uma candidata, mas, falsamente, apresentaram-se como neutros durante a campanha presidencial”. Repudiou, também, a ação desses órgãos de mídia que “continuam esticando a corda, mantendo um cabo de força, transformando a vida política brasileira num terceiro turno permanente”.
Protagonista do maior vexame editorial da história do jornalismo brasileiro, ao ser condenada a publicar direito de resposta em pleno dia das eleições por tentar golpear a democracia, Veja dobrou sua aposta na infâmia. Sua edição deste fim de semana demonstra que seus acionistas, executivos e editores perderam de vez a noção do ridículo.
O pedido de auditoria na eleição presidencial, de iniciativa do PSDB, divide o alto da primeira página da edição de sexta-feira (31/10) do jornal O Estado de S.Paulo com a principal notícia de economia. O Globo registra o assunto também na primeira página, mas em uma nota sem grande destaque, e a Folha de S.Paulo deixa o tema sem menção na primeira página e o coloca em posição secundária na editoria Poder.
Por Luciano Martins Costa, para o Observatório da Imprensa
O repúdio ao intervencionismo de setores da imprensa brasileira no processo eleitoral foi tema de vários discursos dos parlamentares ao longo da semana de trabalho pós-eleições. Os deputados da base governista destacaram que a liberdade de imprensa e expressão conquistada ao longo dos anos não serve de justificativa para que a mídia brasileira interfira no processo eleitoral.