Acusado de envolvimento na morte de manifestantes em 2012, o presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, será levado a julgamento a partir de 4 de novembro. Mursi e mais 14 pessoas são acusadas de responsabilidade na morte de 57 pessoas, além das ações policiais que provocaram 379 feridos e várias detenções.
O presidente egípcio Mohamed Mursi advertiu que adotará medidas drásticas contra quem alimentar a violência no país, em uma publicação em sua conta de Twitter, nesta segunda-feira (25). A advertência foi feita durante o encontro da Iniciativa para os Direitos e as Liberdades da Mulher Egípcia, horas depois de violentos distúrbios em frente à sede da Irmandade Muçulmana.
Milhares de pessoas manifestaram-se no Cairo nesta sexta-feira (15), em apoio ao presidente Mohammed Mursi, imerso numa disputa com a oposição secular.
O presidente egípcio, Mohamed Mursi, abriu mão dos poderes excepcionais que assumiu há 18 dias atrás. O gesto aparece como uma fórmula de compromisso para contornar a tempestade política que o país atravessa.