Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), que ocupam o prédio no Pistão Sul de Taguatinga há 49 dias, devem permanecer no local por pelo menos mais 10 dias.
Mais 12 mil famílias são beneficiadas pelo programa Morar Bem, totalizando 63.047 atendidos. A medida contempla a Relação de Inscrições Individuais (RII) do Novo Cadastro da Habitação.
Com base em decisão judicial, os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que ocupam um prédio na QS 1, na entrada de Taguatinga Sul, tinham até esta segunda-feira para sair do local.
O vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Yulo Oiticica (PT), foi procurado por representantes de 800 famílias da comunidade Paz e Vida, localizada no bairro da Mata Escura, em Salvador, para intermediar as negociações do terreno que ocupam. O local estava abandonado e depois da ocupação, a comunidade foi surpreendida com uma ação de reintegração de posse.
Andar livremente pela casa, ter acesso a todos os cômodos e sentir o aconchego só encontrado no lar. Esse é o desejo da maioria das pessoas ao chegar em casa. Mas para o autônomo Jones Valdo Gonçalves, que é cadeirante, a realização desses pequenos desejos tem sido motivo de uma longa e dolorosa batalha.
A ameaça era de mais protestos durante o sábado , mas o grupo do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que ocupa um prédio na QS 1, na entrada de Taguatinga Sul, resolveu não realizar nenhuma manifestação.
Ocupar e resister. Com esse lema, o Movimento Pelo Direito à Moradia (MDM), juntamente com o Movimento Moradia para Todos (MMPT), se mantém no número 355 da Rua Sete de Abril, no centro de São Paulo. No entanto, um agravo apresentando por um dos proprietários acabou determinando a reintegração de posse imediata. Na quinta-feira (14), o movimento entregou uma carta ao prefeito Fernando Haddad (PT).
Cerca de 150 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fizeram na manhã desta sexta-feira (15) uma manifestação em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, a 18 quilômetros de Brasília. Eles queimaram pneus e interditaram todas as pistas da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), no sentido Plano Piloto. O grupo é contrário a uma decisão judicial que prevê a desocupação, até sábado (16), de um prédio em construção em Taguatinga, onde vivem cerca de 600 pessoas.
A fachada do prédio no número 342 da rua Mauá era cinza, suja e pichada. Até o final ano passado, ainda era marcada pelo abandono que o edifício sofreu no final da década de 1990, quando o antigo hotel Santos Dumont fechou e o edifício foi largado pelos proprietários. A frente do prédio hoje está pintada de vermelho e branco. Chama atenção em meio às lojas espremidas ao lado da estação da Luz, região central de São Paulo, mas negligenciada até então.
O Movimento Pelo Direito à Moradia (MDM), juntamente com o Movimento Moradia para Todos (MMPT), obteve mais uma importante conquista na luta contra a especulação imobiliária. A Justiça de São Paulo deferiu pedido do Ministério Público Estadual em adiar em 90 dias a reintegração de posse do edifício 355 da Rua sete de abril, no centro da capital paulista, evitando que dezenas de famílias fossem despejadas.
Cerca de 27 milhões de moradias terão que ser construídas no Brasil até 2023. O déficit atual, sozinho, requer a produção de 7,5 milhões de habitações. Quase 6% dos brasileiros, mais de 11,5 milhões de pessoas, vivem em favelas – 88% em regiões metropolitanas.
Por Saul Leblon*, em seu blog
O senador Eduardo Suplicy pediu ao governador de São Paulo Geraldo Alckmin, ao presidente do Tribunal de Justiça Ivan Sartori e ao ministro de Desenvolvimento Agrário Pepe Vargas, por meio de uma carta, um “esforço desses órgãos” para impedir o despejo das 68 famílias que vivem no assentamento Milton Santos, no município de Americana (SP).