Na década de 1970, período mais duro e sanguinário da ditadura militar, o ambiente de trabalho na Metalúrgica Alfa era dos piores. Não havia Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), não havia taxa de insalubridade, a empresa não depositava o FGTS dos seus funcionários e não pagava corretamente as horas extras.
Por Carolina Maria Ruy*, no site da Força Sindical
Acontece nesta terça-feira (20/2), na Praça da Sé, em São Paulo (SP), o primeiro grande ato unitário de 2019 contra a reforma da Previdência de Paulo Guedes – o ministro ultraliberal da Economia do governo Jair Bolsonaro (PSL). É a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora. A atividade ocorrerá no mesmo dia que o presidente vai protocolar sua proposta de desmonte da Previdência Social no Congresso Nacional. Além das centrais, o protesto é apoiado pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
Em reunião realizada na sede do Dieese nesta quinta (14), as centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CGTB, CSB, Intersindical e CSP-Conlutas) debateram a mobilização para a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, convocada para o próximo dia 20, e acenaram com a organização de uma greve geral no país contra a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro e em defesa das aposentadorias e da Previdência Pública.
Há uma semana, as categorias que formam o funcionalismo público em São Paulo (SP) estão paradas. A greve geral unificada é um protesto dos servidores municipais contra a reforma da Previdência efetivada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB). Mas a luta na capital paulista não será isolada. Tudo indica um ano de 2019 repleto de lutas, protestos e paralisações de servidores em todo o Brasil.
As centrais sindicais brasileiras criticaram a Medida Provisória 871/2019, chamada de “MP do Pente Fino” e editada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) para revisar os benefícios previdenciários e dificultar o acesso aos auxílios. Em nota conjunta divulgada nesta segunda-feira (4), CGTB, CSB, CSP COnlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central denunciam os verdadeiros objetivos por trás da iniciativa.
O Movimento Brasil Metalúrgico fez sua primeira reunião de 2019 nesta sexta-feira (1º), em São Paulo, para debater a estratégia de luta contra as chantagens da General Motors (GM) do Brasil, que há poucas semanas ameaçou deixar o País caso suas reivindicações no campo trabalhista não sejam atendidas. O encontro teve um caráter ampliado, já que sindicalistas de outras categorias (como borracheiros e químicos) também marcaram presença.
Por Fernando Damasceno, no Portal da Fitmetal
Reconduzida à Presidência da Comissão de Direito Sindical da OAB-CE, a advogada trabalhista Jane Calixto tem sido incansável lutadora na defesa da Justiça do Trabalho e dos direitos dos trabalhadores. Conselheira da entidade, ela reassume a função em momento delicado, tornando a comissão ainda mais estratégica após as mudanças impostas pela Reforma Trabalhista, e ratifica: “Nosso processo de resistência será permanente”.
"A nossa luta é evitar que direitos históricos sejam retirados e preservar as entidades da classe trabalhadora. Mais uma vez, calma. Muitos sindicatos sobreviveram a duas ditaduras (Estado Novo e o Golpe de 64) e à terceira revolução tecnológica. Provavelmente vamos sobreviver ao Governo Bolsonaro e à Revolução 4.0. Então vamos à resistência”.
Por Esdras Gomes*
Pensar exatamente o que é o jornalismo hoje em dia, qual a função dos jornalistas, questionar o impacto das informações falsas, conhecer propostas de inovação e denunciar o que não está bem é o objetivo do IX Congresso Estadual dos Jornalistas do Ceará, que tem como tema central: “Internet e (des)informação: o papel do Jornalismo e dos jornalistas”.
O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará emitiu nota em defesa da “democracia, pela liberdade e pelo direito de resistir”. No documento, a diretoria da ADUFC reitera a importância da liberdade dos professores e ratifica a luta contra o fascismo.
"Prender, coibir ou mandar ativistas para fora do país significa a volta da ditadura no Brasil. É uma afronta à liberdade das pessoas e a seu direito de se organizarem por mais conquistas. Sem ativistas dispostos a levantar a voz contra injustiças, a sociedade retrocede. Sem dirigentes, sem sindicatos, sem as associações, quem vai representar e lutar pelos direitos dos trabalhadores? O atual momento é, acima de tudo, de união e de coragem. Estaremos juntos!”
Por Carlos Eduardo Bezerra*
Nos meados da década de 1970, numa das fases mais brutais da ditadura militar, o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto participou da elaboração da Carta de São Paulo – O povo e seus problemas, que foi lida na assembleia legislativa do Estado em 1975.
Por Juca Guimarães