O MST promove nesta semana, em alusão à passagem do Dia do Trabalhador Rural (25), a Jornada Nacional de Luta contra o Golpe e pela Reforma Agrária. Já são oito estados mobilizados em todas as regiões do país dando novo fôlego ao movimento unitário “Fora Temer”. A defesa da democracia não esconde, entretanto, as demandas estruturais do campo e a atualidade da luta pela Reforma Agrária Popular.
Mais de 58 mil pessoas estiveram presentes durante os quatro dias do Festival Nacional de Artes e Cultura da Reforma Agrária, que aconteceu de 20 a 24 de julho em Belo Horizonte, Minas Gerais.
A cidade de São Paulo ganhará no sábado (30) uma loja de produtos agroecológicos oriundos da agricultura familiar. Sediado no bairro de Campos Elíseos, região central da capital, o Armazém do Campo reunirá itens vindos de assentamentos da reforma agrária ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, disse nesta quinta (21), em Belo Horizonte, que o MST reagirá com ocupações se venda de terras brasileiras a estrangeiros for liberada. Na capital mineira, Stédile participa do 1º FestivalNacional de Arte e Cultura da Reforma Agrária. Organizado pelo MST, a programação do evento vai até domingo (24) com shows, filmes, feira gastronômica debates, entre outras atividades.
Mais de 1500 Sem Terra de 19 estados do Brasil deram início, nesta quarta-feira (20), ao Festival Nacional de Artes e Cultura da Reforma Agrária, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Projeto conta com apoio de Chico Buarque, Juca Kfouri e Ermínia Maricato, além de centenas de atletas, ex-jogadores, profissionais de mídia, artistas, parlamentares, além de militantes políticos.
Passados 40 dias do afastamento da presidenta Dilma em decorrência do processo de golpe institucional em curso, apresentamos uma breve análise das principais ações do governo interino para o meio rural, que, em nosso entendimento, já demonstra o retrocesso social, o desmonte de políticas públicas e a perda de direitos.
Por João Marcelo Intini *
Os Presidentes das Comissões de Direitos Humanos do Congresso Nacional, outros 25 parlamentares, 67 entidades e dezenas de cidadãs e cidadãos brasileiros e estrangeiros assinaram manifesto contra a criminalização do Movimento sem Terra (MST).
Terça-feira, dia 28, as famílias que ocupavam a área da Floresta Nacional entre os municípios de Guatambú e Chapecó-SC, desocuparam o local, seguindo um acordo realizado junto a Justiça. Segundo a Militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Camila Munarini, a ação não simboliza um desligamento daquele território. A luta pela terra na Floresta Nacional vai continuar.
Movimentos populares, trabalhadores do campo e economistas, veem com preocupação a aprovação de projeto de lei da bancada ruralista que libera a compra de terras por pessoas físicas e jurídicas de outros países. A justifica de atrair capital, argumento do ministro Blairo Maggi, é rebatida pelos entrevistados que apontam ainda perda de soberania e interferência nos alimentos que chegam ao prato dos brasileiros. O PL 4059/2012 está pronto para ser votado na Câmara dos Deputados.
18 de junho de 2016. Sábado foi um dia bastante frio. Mas cada barraco tinha seu fogão de lenha improvisado. Um final de semana de formação para as mais de 240 famílias acampadas na Floresta Nacional, entre Chapecó e Guatambú-SC.
A prisão do geógrafo Valdir Misnerovicz, integrante do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), preso em Goiás há 16 dias, vem sendo repudiada por setores da igreja, parlamentares e movimento social. Denunciado como integrante de organização criminosa, Valdir divulgou nesta quinta-feira (16) carta à militância da entidade em que pede que o trabalho de base seja fortalecido. “A nossa melhor resposta para a burguesia, para o estado burguês e para o latifúndio é fazer lutas massivas”.