Durante audiência realizada na manhã deste domingo (3) com trabalhadores do MST, a presidenta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Maria Lúcia Falcón, afirmou que a autarquia irá liberar recursos para a compra de novas áreas para assentar cerca de 250 famílias no Rio Grande do Sul ainda este ano.
Neste ano, a Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária do MST se soma ao conjunto das mobilizações da classe trabalhadora em defesa dos direitos conquistados. Foram feitas ações como marchas, ocupações de terra e prédios públicos e trancamento de rodovias em estados como Alagoas, São Paulo, Paraíba e Mato Grosso.
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da regional do Distrito Federal, ocuparam nesta sexta-feira (17) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília. O grupo chegou às 6 horas e deixou o local por volta das 10 horas, impedindo a entrada dos funcionários nesse período. Pelo menos 2 mil pessoas que trabalham no prédio, onde também funciona o Ministério do Desenvolvimento Agrário, não puderam entrar.
Na madrugada desta quinta-feira (16), cerca de 1500 famílias Sem Terra ocuparam a Fazenda Guerra, com mais de 7 mil hectares, no município de Tapes, a 120 km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
As centrais sindicais e os movimentos sociais, como Movimento dos Sem-Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE), realizam nesta terça-feira (7) uma série de mobilizações e manifestações populares marcando o Dia Nacional de Luta. O ato central acontece em Brasília, no gramado diante do Congresso Nacional.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile vê o cenário político-institucional brasileiro dominado pelo poder econômico, mas ele aposta, porém que “a médio prazo” haverá uma nova ascensão dos movimentos de massa, como foi de 1976 a 1989, empurrada pelo agravamento das contradições da política e do capitalismo brasileiro. Leia abaixo trechos da entrevista concedida ao jornalista Paulo Donizetti de Souza (Revista Samuel e Rede Brasil Atual).
A presidenta Dilma Rousseff afirmou que o modelo ideal de reforma agrária é baseado na agricultura familiar dos assentamentos de reforma agrária e que se trata de um alto negócio. A declaração foi feita nesta sexta-feira (20), durante a inauguração da unidade de secagem e armazenagem de arroz da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), em Eldorado do Sul (RS).
Reafirmando a defesa do diálogo, ponto central do discurso da vitória após sua reeleição em outubro do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff criticou aqueles que apostam “contra o Brasil” na política do "quanto pior, melhor". A declaração foi feita nesta sexta-feira (20), em evento com mais de 3 mil assentados do MST, em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul. O líder do MST, João Pedro Stédile, defendeu o governo Dilma e afirmou que campanha contra a presidenta é "crime constitucional".
Em continuidade à série de atos da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, iniciada na semana passada, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina promovem manifestações nesta quinta-feira (12) em cinco estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Alagoas, Bahia e Rondônia. Eles protestam pela reforma agrária e contra o avanço do agronegócio.
O MST emitiu nesta quarta-feira (12) uma nota ao povo brasileiro sobre as ameaças que circulam na internet contra o dirigente nacional do movimento, João Pedro Stédile. Nesta terça-feira (11) o guarda municipal de Macaé, Paulo Mendonça, publicou em sua conta pessoal no Facebook um anúncio onde pede “Stédile vivo ou morto” e oferece recompensa de R$10 mil. A incitação ao crime foi encaminhada às autoridades pertinentes.
Representantes do Movimento Sem Terra (MST) do Maranhão foram recebidos pelo governador Flávio Dino, na manhã desta quarta-feira (11), na sede do Governo do Estado, para diálogo sobre ações voltadas para a melhor qualidade de vida no campo. Em pronunciamento feito em praça pública, em frente ao Palácio dos Leões, o governador reiterou o compromisso da administração com as classes trabalhadoras e relatou avanços realizados em dois meses com a nova administração.
O guarda municipal de Macaé, a 180 quilômetros da capital carioca, Paulo Mendonça, compartilhou em sua conta pessoal no Facebook um anúncio onde pede “Stédile vivo ou morto”, com recompensa de R$ 10 mil. A imagem é acompanhada de um discurso de ódio contra os movimentos sociais, imigrantes e governos progressistas. O guarda pede ajuda dos “militares de carreira e oficiais do nosso querido Exército” para combater o dirigente nacional do MST, João Pedro Stédile.