Nesta terça-feira (16), os deputados retomam a análise do primeiro turno da reforma política e poderão votar temas como a criação de cotas para mulheres nas eleições proporcionais. Na semana passada o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentou votar a proposta sem o quórum mínimo necessário, demonstrando as dificuldades que existem para que a proposta seja aprovada.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, garantiu nesta terça-feira (9), em debate na Câmara dos Deputados, que as políticas de igualdade de gênero não serão prejudicadas em razão do ajuste fiscal. Ela participou de comissão geral, no Plenário, para explicar aos parlamentares os planos e o cronograma de ações da secretaria.
"Não derrubes essa palmeira/Tu já sabes que não podes derrubar.” O canto das quebradeiras de coco, em São Miguel do Tocantins (TO), revela a importância econômica e cultural da palmeira do babaçu para as mulheres da região. Entretanto, até 2006, o extrativismo tradicional, voltado apenas para a comercialização de amêndoas, resultava em baixa agregação de valor para as comunidades de Olho D´água e Centro.
Apesar de estar incluída na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata da reforma política, a instituição de uma cota de gênero para que o Congresso Nacional e os parlamentos estaduais e municipais passem a contar com, pelo menos, 30% de mulheres na sua composição não é bem vista pelos deputados federais. Principalmente pelos integrantes da bancada da Bala, Evangélica e do Agronegócio, também denominada de “bancada BBB” (bala, boi e bíblia).
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei do Senado, que garante à mulher vítima de violência doméstica o recebimento de benefício eventual e define o termo “situação de vulnerabilidade temporária". A proposta altera a lei que regulamentou a assistência social no Brasil e a Lei Maria da Penha.
A procuradora da Mulher do Senado, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), lançou nesta segunda-feira (25), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a campanha Mais Mulheres na Política, que busca garantir 30% das vagas na Casas legislativas para as mulheres. A senadora defendeu o combate à exclusão de gênero e destacou a razão pela qual a campanha deve ser feita em todo o país.
Cientistas de todo o Brasil têm até dia 31 para inscrever seus projetos no prêmio L'Oréal-Unesco-ABC Para Mulheres na Ciência. Sete pesquisadoras serão premiadas pela qualidade e pelo potencial de suas pesquisas desenvolvidas em instituições brasileiras com uma bolsa-auxílio de US$ 20 mil (convertidos em reais), para cada uma.
O 2º Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora da CTB fez o maior sucesso e sacudiu a capital federal neste fim de semana. As mulheres da CTB definiram suas pautas em defesa dos direitos iguais entre mulheres e homens. Já no segundo dia, no sábado (23), ocorreu o lançamento nacional da 5ª Marcha das Margaridas, pela secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Alessandra Luna.
Dois importantes passos foram dados nesta segunda-feira, 25, em defesa da mulher e da ampliação da participação feminina na política: a instalação da Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e o lançamento, no estado, da campanha Mais Mulheres na Política.
Dirigentes nacionais da CTB realizam, nesta sexta-feira ( 22), o 2° Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora da CTB, um espaço para ampliar o debate sobre políticas sociais de inclusão e igualdade de gênero. O ato político acontece no auditório da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), na capital federal.
Pesquisa da organização Énóis Inteligência Jovem indica que o espaço público é o ambiente mais citado por jovens mulheres como local em que não há segurança ou em que elas se sentem mais desrespeitadas como mulheres. Realizada com jovens de 14 a 24 anos, a consulta foi divulgada nesta quinta-feira (21), durante o 1º Seminário Internacional Cultura da Violência contra as Mulheres, em São Paulo.
Nós estamos aqui para pedir apoio a um projeto que não é só em defesa das mulheres. É em defesa da democracia. E se, no primeiro momento beneficia as mulheres, no futuro pode ser vantajoso para os homens, já que é uma proposta de instituir cota de gênero de 30% das vagas no parlamento.