O Washington Post conta como uma organização da alt-right tentou engana-lo; o jornal diz que recebeu denúncias de abusos sexuais falsas contra o republicano Roy Moore. Adotando uma postura antiética, a extrema-direita utilizou-se de uma falsa denúncia em um contexto de extrema dificuldade para as mulheres vítimas de abusos, já que raramente recebem credibilidade ao denunciarem. Com a manipulação, em nada acrescentam na luta contra o establishment
Por Alessandra Monterastelli *
Jornalistas de Fortaleza podem se inscrever, até 8 de dezembro, para o Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres, promovido pela ONU Mulheres e entidades parceiras do campo da comunicação, como a federação nacional dos Jornalistas (FENAJ), e outras agências das Nações Unidas, com apoio de empresas de comunicação digital. As aulas acontecerão nos dias 11 e 12 de dezembro, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce).
O deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), autor da Lei da Semana Nacional pela Não Violência contra a Mulher, que entrou em vigência neste ano, será homenageado na próxima segunda-feira (04), às 16h, no plenário da Assembleia Legislativa do Ceará, com a medalha Jana Barroso. Chico Lopes é o único homem distinguido com a comenda neste ano.
Movimento do #metoo (eu também) sai das fronteiras de Hollywood e cria limiar contra o abuso de poder; mulheres denunciam uma série de homens poderosos e com altos cargos que cometeram assédios e estupros, conseguindo o silêncio durante anos. Agora, a poeira sai debaixo do tapete: as mulheres relatam juntas os abusos cometidos por eles
Grávida aos 10 anos, e obrigada a se casar com o próprio estuprador, hoje Sherry Johnson combate o matrimônio infantil nos EUA, onde 27 estados ainda permitem o casamento sem limite de idade. Assim como Johnson, muitas meninas sofrem com a mesma situação de abuso
A população carcerária feminina apresenta demandas e históricos bem diferentes da parcela masculina. O quadro comum é: sem antecedentes criminais, principais ou únicas provedoras de um lar com filhos, baixa escolaridade e com difícil acesso a empregos formais. Indivíduos, portanto, que não oferecem risco à sociedade e adentram o universo do crime para tentar sair de uma situação de extrema vulnerabilidade social e econômica.
Autora de documentário sobre estupro censurado na Índia, vê na educação a chave contra os abusos sexuais; para ela, manifestações são importantes, mas não suficientes. Além disso, a cineasta reflete sobre a cultura do estupro na Índia e no mundo
Pela proposta do senador Magno Malta, nem mesmo as mulheres que sofreram estupro, que correm risco de morte ou gestam um bebê sem cérebro, terão direito a aborto legal
Por Luiz Ruffato *
A grande maioria se opõe à diferença salarial entre gêneros, mas, ainda assim, os estereótipos persistem. As tarefas domésticas ainda são vistas como deveres designados apenas ou principalemnte às mulheres, o que salienta a jornada dupla feminina
São Luís, 11 de agosto de 1860. Logo nas primeiras páginas do jornal A Moderação, anunciava-se o lançamento do romance Úrsula, “original brasileiro”. O anúncio poderia passar despercebido, mas algo chamava atenção em suas últimas linhas: a autoria feminina da “exma. Sra. D. Maria Firmina dos Reis, professora pública em Guimarães”
Se vivemos uma quarta onda do feminismo, esta é “tipicamente latino-americana”, afirma a especialista em gênero e uma das criadoras do movimento argentino Ni Una Menos, Cecília Palmeiro: “Nossas palavras de ordem, “nem uma a menos”, foram traduzidas e usadas na Coreia e na Polônia. Estamos travando diálogo com os movimentos feministas em todos os continentes para trocar experiências e aprender umas com as outras”
Segundo a Pesquisa Nacional do Aborto (PNA) realizada em 2016 e publicada em 2017, uma mulher por minuto pratica aborto no Brasil. Isso significa dizer que uma a cada cinco mulheres alfabetizadas entre 18 e 39 anos já fez um aborto. Ou seja: 4,7 milhões de mulheres já abortaram. Diante desses números, nos perguntamos: por qual razão pensar o aborto ainda gera tanto incômodo em uma parcela da população?
Por Fabio A.G. Oliveira*, Letícia Gonçalves** e Maria Clara Dias***