Se vivemos uma quarta onda do feminismo, esta é “tipicamente latino-americana”, afirma a especialista em gênero e uma das criadoras do movimento argentino Ni Una Menos, Cecília Palmeiro: “Nossas palavras de ordem, “nem uma a menos”, foram traduzidas e usadas na Coreia e na Polônia. Estamos travando diálogo com os movimentos feministas em todos os continentes para trocar experiências e aprender umas com as outras”
Segundo a Pesquisa Nacional do Aborto (PNA) realizada em 2016 e publicada em 2017, uma mulher por minuto pratica aborto no Brasil. Isso significa dizer que uma a cada cinco mulheres alfabetizadas entre 18 e 39 anos já fez um aborto. Ou seja: 4,7 milhões de mulheres já abortaram. Diante desses números, nos perguntamos: por qual razão pensar o aborto ainda gera tanto incômodo em uma parcela da população?
Por Fabio A.G. Oliveira*, Letícia Gonçalves** e Maria Clara Dias***
Dois membros do Congresso, um republicano e um democrata, foram acusados de abuso na câmara dos Estados Unidos. Após as denúnicas irem além de Hollywood e atingirem a política, a formação contra assédio sexual será obrigatória aos parlamentares, deixando a mensagem clara: assédio sexual não terá espaço
Admar Gonzaga é acusado pelo crime de lesão corporal com base na Lei Maria da Penha; o magistrado nega delito e diz que se defendia de uma crise de ciúmes da companheira
Por três anos recebo mensagens de mulheres à procura do contato de um médico que pratica abortos ilegais que ouvi para uma entrevista. Lei punitiva não desestimula a mulher a abortar.
Por Talita Bedinelli*
Organizadas pela Marcha Mundial das Mulheres, Povo sem Medo e Frente Feminista de Esquerda, elas repudiam proposta que proíbe a interrupção de gravidez até mesmo para vítimas de estupro.
Por Dilermando Toni*
Amig@s, vocês imaginam o que foi para mim o dia 7 de novembro: comemorar os 100 anos da revolução socialista russa; receber os parabéns pelo meu aniversário e, ao mesmo tempo, envolto numa profunda tristeza pela perda de Fátima Oliveira, falecida no dia 5 em Belo Horizonte e sepultada naquela manhã de terça-feira, em São Luís do Maranhão. E é exatamente sobre ela que quero falar umas coisinhas.
O portal Brasil de Fato informa que o Grupo Nzinga de Capoeira Angola realiza, entre os dias 15 e 20 de novembro, a sétima edição do evento “Chamada de Mulher”, onde mulheres capoeiristas discutem aspectos de invisibilidade dos processos de dominação. A atividade pretende refletir sobre as questões de gênero dentro e fora do universo da capoeira e tem como tema Corpos em Jogo.
Se fosse uma pessoa, a revolução bolivariana da Venezuela seria jovem, mestiça, da classe trabalhadora e vestiria saia. Essas são as características predominantes da base social que compõe os movimentos populares da esquerda venezuelana. Nas assembleias populares, nas organizações de bairros, nas comunas e nos coletivos revolucionários, lá estão elas. As mulheres são os alicerces que sustentam o processo de transformações pelo qual passa o país.
Movimentos feministas, ativistas e mulheres se juntam a Frente Feminista de Esquerda para organizar mobilização contra a PEC 181/2015 que proíbe o aborto em todos os casos, incluindo estupro e risco de morte para a mãe que já eram permitidos por lei. O ato acontecerá na segunda-feira (13), em frente ao MASP.
Por Verônica Lugarini*
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está prestes a julgar se os partidos políticos devem reservar 30% das vagas de suas comissões executivas e diretórios nacionais, estaduais e municipais às mulheres. A consulta ao TSE foi feita pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), e a relatora será Rosa Weber, única ministra da Corte.
"Violência no Brasil é um fenômeno social articulado a partir do racismo e do patriarcado", diz Bruna Cristina Jaquetto Pereira, pesquisadora visitante da Universidade de Berkeley, na Califórnia, nos Estados Unidos.