A esquerda bem informada
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Tag: Música Popular Brasileira

O inferno astral de João Gilberto

É melhor que João Gilberto não esteja lendo os jornais desta semana. Pois quando os ventos pareciam soprar a seu favor, sensibilizando juízes sobre seus pedidos para adquirir os direitos sobre seus discos Chega de Saudade (1959); O Amor, O Sorriso e a Flor (1960); e João Gilberto (1961), além de um compacto em que canta as músicas do filme Orfeu da Conceição, o mundo fica bem menos poético e, agora, parece querer engolir o genitor da bossa nova.

Por Julio Maria, O Estado de S.Paulo

 Voltada para a música clássica, Rádio MEC completa 30 anos

 Há exatos 30 anos, no dia 10 de maio de 1983, a Rádio MEC, anteriormente Rádio Ministério da Educação, sucessora desde 1937 da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, emissora pioneira do país, fundada em 1923 por Edgard Roquette Pinto, iniciava suas transmissões na banda FM. Começava a seguir assim o mesmo caminho trilhado na década anterior por importantes e tradicionais rádios cariocas, como a Nacional, a JB, a Globo e a Tupi.

Jamelão, 100 anos: as dificuldades para impor sua voz

Neste dia 12, Jamelão completaria 100 anos. A trajetória do tenor do carnaval carioca mostra uma face do racismo brasileiro.

Por Marcos Aurélio Ruy (*)

Esse cara é Roberto Carlos

Esta semana, no ônibus, me veio de súbito uma pergunta: que música seria mais representativa do golpe militar de 64? E outras perguntas semelhantes: qual canção, quais canções, que compositor seria mais representativo daqueles anos inaugurados em um primeiro de abril? E não sei se por acaso, ou se por felicidade do acaso, no rádio do ônibus começou a tocar:

Por Urariano Mota

Um canto que lava a alma

Postei, há algum tempo no Facebook, o texto abaixo com um trecho de um bendito cantado por D. Jesuína Pereira Magalhães, de Igaporã, Bahia, nascida em 1915.

Por Marco Haurélio

Paulo Vanzolini: "Quando eu for, vou sem pena"

No último samba, Quando Eu For, Eu Vou sem Pena (1977), lindamente gravado por Chico Buarque na coletânea Acerto de Contas (2003), caixa de quatro CDs que o zoólogo de veia poética e humor corrosivo considerou o fecho de ouro de sua carreira musical, Paulo Vanzolini foi premonitório. Quando eu for, eu vou sem pena/ Pena vai ter quem ficar, anuncia a letra.

Por Ana Ferraz para a Carta Capital

Opinião sobre “Somos tão Jovens” filme sobre Renato Russo

"Como muitos filmes sobre artistas que deixaram um legado conhecido, Somos tão Jovens, longa sobre Renato Russo, vocalista do Legião Urbana, morto em 1996 tenta decifrar o artista em questão por meio de sua obra. É uma opção arriscada, e que raramente funciona"*.

Ano do Brasil em Portugal se encerrará com Maria Bethânia

Recital da cantora Maria Bethânia vai encerrar a programação cultural do Ano do Brasil em Portugal. O espetáculo Bethânia e as Palavras será apresentado nos dias 7 e 8 de junho na cidade do Porto e no dia 10 de junho (data nacional de Portugal) em Lisboa.

Mudança no direito autoral mobiliza nata da MPB

A ministra Marta Suplicy iniciou uma ofensiva entre os medalhões da música popular brasileira para convencê-los da necessidade da fiscalização das atividades do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos (Ecad), além da mudança das regras que regem a instituição. Marta já procurou Caetano Veloso e a Gilberto Gil e deve prosseguir essa semana com as visitas.

Compositor Paulo Vanzolini morre aos 89 anos

O compositor e zoólogo Paulo Vanzolini morreu neste domingo aos 89 anos, vítima de complicações decorrentes de uma pneumonia. Ele estava internado desde a noite da última quinta (25)  na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Acabou Chorare: 40 anos depois, uma viagem ao presente

Gravado em 1972, Acabou Chorare é um dos discos mais influentes da história da música brasileira. Para lembrar e homenagear o álbum, que completou 40 anos em 2012, Moraes Moreira se apresentou no Opinião, Porto Alegre, em 25 de abril. No show, apresentou todo o disco, em seus arranjos originais.

Por Marcelo Delacroix

Música de Chico Buarque vira tema de filme em cartaz nesta sexta

A poucas semanas da sua première mundial em Cannes, em 2011, o longa de Karim Aïnouz inspirado na canção "Olhos nos Olhos", de Chico Buarque, ainda não tinha título. O filme era chamado provisoriamente de "Violeta", em referência à protagonista. "Às vezes, é preciso fazer como muitos pais e esperar o bebê nascer para escolher o nome. É na montagem que costumo reescrever e redescobrir o filme", diz Aïnouz.

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