“A sua poesia e a sua música [de Adoniran] são ao mesmo tempo brasileiras em geral e paulistanas em particular”, afirmou Antônio Cândido
Em entrevista à Mídia Ninja, a sambista e deputada estadual (PCdoB-SP) fala sobre samba, política e os desafios de uma mulher negra atuar no parlamento
Em maio deste ano, Chico Buarque foi anunciado como vencedor do Prêmio Camões de literatura pelo conjunto de sua obra. A premiação lhe concedeu € 100 mil, que equivale a aproximadamente R$ 460 mil. Metade deve ser paga pelo governo brasileiro, no valor de € 50 mil (R$ 260 mil) para o cantor, compositor e escritor carioca, um dos seus maiores opositores.
Por Marcos Aurélio Ruy
A primeira música que Maria Bethânia interpreta no show Claros Breus – que tem apresentações nesta sexta (2) e neste sábado (3) no Credicard Hall, em São Paulo – é Pronta pra Cantar. Escrita por Caetano Veloso, tem um título autoexplicativo. A última, já no bis, é Encanteria, de Paulo César Pinheiro, dos versos “moço, apague essa candeia/ deixa tudo aqui no breu/ quero nada que clareia/ quem clareia aqui sou eu”.
Por Luiz Fernando Vianna
A cantora Elza Soares criticou a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), para quem pais de meninas deveriam fugir com elas do Brasil. “Deixar o país agora é covardia. O país precisa da gente”, disparou Elza, que emendou: “Brasileiro nunca foi covarde. A gente enfrenta! Vamos morar no quintal dos outros? Lute pelo seu quintal!”
Cantora e compositora carioca que festejará 75 anos de vida ativista em setembro, a cidadã brasileira Leci Brandão da Silva encarna a mais perfeita tradução política do enredo da Mangueira na presente edição do show idealizado para arrecadar fundos para ajudar a escola verde-e-rosa a pôr o Carnaval na avenida neste ano de 2019.
Por Mauro Ferreira, em seu blog no G1
Gentem, sou negra e celebro com orgulho a minha raça desde quando não era “elegante” ser negro nesse país. Desde a época em que preto não usava o elevador dos “patrões”. Da época em que os pretos motorneiros dos bondes eram substituídos por portugueses brancos quando havia festividades na cidade com a presença de estrangeiros ou autoridades de pele branca.
Por Elza Soares
O Rei do Baião teve seu auge de popularidade ao longo das décadas de 40 e 50. Gonzagão entrou nos 1960’s com um tipo de fama mais concentrada no Nordeste e em alguns bairros nordestinos de São Paulo e Rio de Janeiro. A imprensa, que antes o reverenciava, simplesmente deixou de citá-lo e de entrevistá-lo – por conseguinte, a classe média também se esqueceu do cantador.
Por Fernando Damasceno*
Não importa a época nem o estilo musical – violência doméstica, psicológica, assédio sexual, apologia ao estupro e silenciamento sempre fizeram parte de inúmeras canções brasileiras, das antigas marchinhas de carnaval ao funk de hoje em dia.
Por Nanci Alves
O ministro da Educação do governo Bolsonaro, Ricardo Vélez, teve de se retratar nesta terça-feira (5) com Lucinha Araújo, mãe do cantor e compositor Cazuza (1958-1990). Em entrevista à revista Veja, Vélez havia atribuído ao artista, de forma maledicente, a frase “liberdade é passar a mão no guarda”, a qual Cazuza jamais disse. Desmascarado, o ministro não teve alternativa, a não ser reconhecer a “fake news” e se desculpar publicamente, conforme exigiu Lucinha.
Disco de canções do compositor Luciano Franco tem participações de Roberto Menescal, Adriano Giffoni, Fabio Torres (vencedor de dois Grammy) e de mais de 40 músicos dos três estados, além da cantora norte-americana Priscilla Odinmah. O projeto gráfico traz desenhos de Raisa Christina.