A reunião plenária da Assembleia Geral da ONU aprovou esta quinta-feira uma resolução sobre a luta contra a glorificação do nazismo, previamente aprovada em 22 de novembro pela terceira comissão da Assembleia.
Enquanto se multiplicam os protestos nos Estados Unidos contra a decisão do júri que livrou de julgamento o policial que matou o jovem negro Michael Brown, que já levou mais de 400 pessoas à cadeia na cidade de Ferguson, no estado sulista do Missouri, e em outras regiões dos Estados Unidos por protestar a diplomacia -acaba de marcar um “golaço” contra o racismo. Gol contra, fique claro.
Por Fernando Brito, no Tijolaço
Os Estados Unidos, o Canadá e a Ucrânia foram os únicos países que, numa reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, votaram contra o projeto russo de resolução condenando a heroização do nazismo. A adoção do documento supostamente seria dedicada ao 70º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial, que acontecerá no próximo ano.
Tatiana Tabunova*, na Voz da Rússia
Moscou conclama a fazer todos os esforços necessários para evitar o surgimento de neo-nazistas, declarou o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov.
A Rússia espera que a comunidade mundial reaja adequadamente ao uso de simbologia nazista pela Guarda Nacional da Ucrânia, anunciou, esta quarta-feira (1º/10), Konstantin Dolgov, do Ministério das Relações Exteriores, responsável pela observância de direitos humanos, democracia e primado do direito.
A comemoração dos 70 anos do Dia D – o desembarque dirigido pelos EUA na Normandia em Junho de 1944 – foi um colossal embuste. Foi o Dia M – de Mentira. No seu discurso, Obama conseguiu a proeza de não fazer uma única referência ao papel da URSS na derrota do nazi-fascismo na II Guerra Mundial.
Por Jorge Cadima, no jornal “Avante!”
O Tribunal de Lausanne deliberou que a saudação nazista nem sempre pode ser censurada, comunica a Fox News.
A campanha eleitoral para as parlamentares europeias parece tomar como bandeira os temas nacionais, uma oportunidade aproveitada por forças de ultra-direita em uma tentativa de formar seu próprio bloco na Eurocâmara.
Na noite de 5 de novembro de 1943, Leo Bretholz estava preso em um trem que partia de Paris em direção à Auschwitz. Ao contrário dos 6 milhões de judeus que seriam mortos pelo nazismo em diversos campos de concentração espalhados pela Europa, Bertholz escapou do holocausto pois nunca chegaria às câmaras de gás que o aguardavam na estação final.
O parlamento russo está considerando possibilidades de criminalizar as tentativas de reabilitar o nazismo. O projeto de lei prevê multas pesadas até cinco anos de prisão por negação os crimes estabelecidos pelo veredicto do Tribunal de Nurembergue.
Quando os protestos na capital da Ucrânia chegaram a um desfecho, as demonstrações de extremistas fascista e neo-nazista assumidos tornaram-se evidentes demais para serem ignoradas.
Por Max Blumenthal, no Outras Palavras*
O papa Francisco decidiu abrir os arquivos secretos do Vaticano sobre o Holocausto judaico antes da sua visita a Jerusalém, no final de maio. Segundo o jornal espanhol El País, em matéria desta quinta-feira (6), o papa deve anunciar a decisão em breve, já que não é partidário da “cultura do segredo” cultivada pelo Vaticano. A negligência ou cumplicidade da Igreja Católica com a política de extermínio do nazismo contra negros, judeus, homossexuais e outros grupos ainda não foi esclarecida.