Enquanto se multiplicam os protestos nos Estados Unidos contra a decisão do júri que livrou de julgamento o policial que matou o jovem negro Michael Brown, que já levou mais de 400 pessoas à cadeia na cidade de Ferguson, no estado sulista do Missouri, e em outras regiões dos Estados Unidos por protestar a diplomacia -acaba de marcar um “golaço” contra o racismo. Gol contra, fique claro.
Por Fernando Brito, no Tijolaço
Os Estados Unidos, o Canadá e a Ucrânia foram os únicos países que, numa reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, votaram contra o projeto russo de resolução condenando a heroização do nazismo. A adoção do documento supostamente seria dedicada ao 70º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial, que acontecerá no próximo ano.
Tatiana Tabunova*, na Voz da Rússia
Moscou conclama a fazer todos os esforços necessários para evitar o surgimento de neo-nazistas, declarou o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov.
A Rússia espera que a comunidade mundial reaja adequadamente ao uso de simbologia nazista pela Guarda Nacional da Ucrânia, anunciou, esta quarta-feira (1º/10), Konstantin Dolgov, do Ministério das Relações Exteriores, responsável pela observância de direitos humanos, democracia e primado do direito.
A comemoração dos 70 anos do Dia D – o desembarque dirigido pelos EUA na Normandia em Junho de 1944 – foi um colossal embuste. Foi o Dia M – de Mentira. No seu discurso, Obama conseguiu a proeza de não fazer uma única referência ao papel da URSS na derrota do nazi-fascismo na II Guerra Mundial.
Por Jorge Cadima, no jornal “Avante!”
O Tribunal de Lausanne deliberou que a saudação nazista nem sempre pode ser censurada, comunica a Fox News.
A campanha eleitoral para as parlamentares europeias parece tomar como bandeira os temas nacionais, uma oportunidade aproveitada por forças de ultra-direita em uma tentativa de formar seu próprio bloco na Eurocâmara.
Na noite de 5 de novembro de 1943, Leo Bretholz estava preso em um trem que partia de Paris em direção à Auschwitz. Ao contrário dos 6 milhões de judeus que seriam mortos pelo nazismo em diversos campos de concentração espalhados pela Europa, Bertholz escapou do holocausto pois nunca chegaria às câmaras de gás que o aguardavam na estação final.
O parlamento russo está considerando possibilidades de criminalizar as tentativas de reabilitar o nazismo. O projeto de lei prevê multas pesadas até cinco anos de prisão por negação os crimes estabelecidos pelo veredicto do Tribunal de Nurembergue.
Quando os protestos na capital da Ucrânia chegaram a um desfecho, as demonstrações de extremistas fascista e neo-nazista assumidos tornaram-se evidentes demais para serem ignoradas.
Por Max Blumenthal, no Outras Palavras*
O papa Francisco decidiu abrir os arquivos secretos do Vaticano sobre o Holocausto judaico antes da sua visita a Jerusalém, no final de maio. Segundo o jornal espanhol El País, em matéria desta quinta-feira (6), o papa deve anunciar a decisão em breve, já que não é partidário da “cultura do segredo” cultivada pelo Vaticano. A negligência ou cumplicidade da Igreja Católica com a política de extermínio do nazismo contra negros, judeus, homossexuais e outros grupos ainda não foi esclarecida.
O agente secreto britânico James Bond (com seu mais famoso e melhor intérprete, Sean Connery) se aproxima do arquivilão Auric Goldfinger (Gert Fröbe). Provoca-o para uma partida de golfe, em que está em jogo, na aposta, uma barra de ouro nazista (com a cruz gamada e tudo) retirada do fundo do lago Toplitz. A partida segue, Bond ganha depois de quase perder, prenúncio do que acontecerá no fim do filme 007 Contra Goldfinger, dirigido por Guy Hamilton em 1964.
Por Flávio Aguiar, da Rede Brasil Atual