O Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado nesta quinta-feira (20), reforça a importância da articulação de políticas públicas para a superação da extrema pobreza entre a população negra. Desde 2011, quando foi criado o Plano Brasil Sem Miséria, mais de 17,1 milhões de negros superaram a miséria. As ações do governo federal contribuem para um resgate histórico, que melhora a renda das famílias e dá mais acesso à saúde e à educação.
O cantor e compositor Martinho da Vila, homenageado pelo Senado no Dia da Consciência Negra, entoou nesta quinta (20), no Plenário, os versos de Kizomba, Festa da Raça. Trata-se do samba-enredo com o qual a escola de Martinho, a Vila Isabel, foi campeã do Carnaval de 1988, ano do centenário da Abolição. “O meu sonho maior é o dia em que não houver necessidade de movimento negro no Brasil e nem de organizações para integração racial”, disse Martinho antes de cantar o samba.
A Associação Artística Nóis de Teatro faz a pré-estreia do seu novo espetáculo, Todo Camburão Tem Um Pouco De Navio Negreiro, nesta quinta-feira (20), no Centro Cultural Banco do Nordeste em Fortaleza (CE), às 19h.
Ao celebrarmos mais um 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, ouvimos um soluçar de dor, um canto de revolta pelos ares, certamente entoado por mães que perdem seus filhos negros, no cotidiano de violência das grandes cidades brasileiras. Os dados do Mapa da Violência de 2014 nos exibe uma dura realidade de sangue. A violência tem sido a principal causa mortis de jovens no país, e ela tem como alvo preferencial a juventude negra.
Por Olívia Santana*
Os vereadores Aladilce Souza e Everaldo Augusto, que compõem a bancada do PCdoB na Câmara Municipal de Salvador (CMS), querem que a Casa discuta o desaparecimento e extermínio da juventude negra na cidade. A defesa dos edis foi feita na última terça-feira (18/11), durante uma reunião com a mãe de Davi Fiúza, o mais recente adolescente desaparecido supostamente por policiais.
Mesas de debates, oficinas, exposições e filmes são atividades que acontecem desta terça-feira (11/11) até a próxima sexta (14), em meio à realização da programação do Novembro Negro na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. O tema escolhido pela Universidade para esse ano foi “Reflexões e Práticas sobre a Negritude no Brasil”.
Em meio às comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, lembrado no próximo dia 20, a Política Nacional de Saúde da População Negra vive um momento crítico e precisa ser revista. A avaliação é da consultora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil e doutora em saúde pública, Maria Inês da Silva Barbosa. Entre os questionamentos, está uma maior transversalidade da política e foco nos indivíduos.
O Núcleo de Parlamentares Negros (Nupan), coordenado pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), promoveu reunião nesta quinta-feira (6) para tratar dos preparativos da sessão solene Zumbi dos Palmares. O evento, em celebração ao Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, será realizado no próximo dia 18, no Plenário da Câmara.
A taxa de analfabetismo caiu de forma mais acelerada entre as mulheres pretas e pardas entre 2000 e 2010, divulgou nesta sexta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, o indicador para ambas ainda é mais do que duas vezes maior do que o entre as mulheres brancas, registra a pesquisa Estatísticas de Gênero, que utiliza dados do Censo.
O Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra é comemorado nesta segunda-feira (27). A data busca sensibilizar os profissionais de saúde para as demandas específicas da população negra e trazem reflexões sobre o racismo institucional e suas consequências à saúde da população negra e parda.
A bancada federal eleita para a próxima legislatura é composta por 71% de homens brancos, segundo levantamento feito pelo sociólogo e professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Luiz Augusto Campos. Entre os eleitos, 15% se declararam pardos e apenas 3,5%, negros. Nenhum declarado indígena foi eleito.
Entre os 513 deputados eleitos no último domingo (5), 410 deles (79,9%) se declararam brancos. Outros 81 deputados (15,79% ) se disseram pardos e 22 (4,29%), pretos. Nenhum candidato que se declarou como amarelo ou índio foi eleito para a Câmara dos Deputados neste ano. O PCdoB é o único partido onde mais de metade da sua bancada é preta ou parda, sendo assim a única legenda onde a proporção de negros (60%) supera a da população brasileira.