O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) divulgou mapas para identificar pontos do litoral do Nordeste atingidos por manchas de óleo. O desastre ambiental afetou 249 localidades, em 92 municípios, dos nove estados da região (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Além de danos a 14 unidades de conservação, ao longo de 2.500 km da costa brasileira, houve morte de animais e prejuízos à economia local.
Trabalhadores se dizem humilhados: "Estamos comendo peixe do mar porque não temos dinheiro pra comprar outra coisa".
Por Cristiane Sampaio, do Brasil de Fato
Deputado do Maranhão assina projeto que busca garantir seguro-desemprego aos pescadores artesanais afetados pelo óleo que contamina as praias do Nordeste
Mais de 250 parlamentares assinam o documento para criar colegiado para apurar responsabilidade sobre vazamento de óleo que atinge as praias nordestinas.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
Os danos causados pela mancha de óleo que atinge boa parte do litoral do Nordeste desde 30 de agosto vão se estender por décadas. “A contaminação química dura muito mais tempo do que aquilo que a poluição visual pode sugerir”, explica a oceanógrafa Mariana Thevenin, uma das articuladoras do grupo de voluntários Guardiões do Litoral, que se formou em Salvador para limpar praias, estuários e manguezais desde que a contaminação chegou à costa da Bahia.
A imagem do povo nordestino se mobilizando para retirar o óleo das praias da região é duplamente emblemática: reafirma a força histórica da população local ao mesmo tempo em que escancara a omissão criminosa do governo federal para conter o problema – que já se insinuava desde o início de setembro e agora toma proporções alarmantes.
Diante do vazamento de petróleo no Nordeste – um dos maiores desastres ambientais no País –, duas reações oficiais se destacaram. De um lado, há a omissão do governo Jair Bolsonaro (PSL), que sequer acionou o Plano Nacional de Contingência (PNC). Em contrapartida, sobressai a resposta dos governantes da região, com o apoio de prefeituras, ONGs e sociedade civil. É nesse segundo ponto que se evidencia a competente atuação de José Bertotti, um gestor público que é membro do PCdoB.
Por André Cintra
Oito governadores do Nordeste assinaram nesta sexta-feira (18) carta em solidariedade ao também governador Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco, que foi ofendido por Jair Bolsonaro. Ao fazer propaganda da versão estadual do 13º salário do Bolsa Família, Câmara foi vergonhosamente chamado de “espertalhão” pelo presidente no Twitter.
Desde 2013, o Brasil tem um plano para conter vazamento de petróleo no mar – o PNC (Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água). Mas, 50 dias após o petróleo ser visto pela primeira vez numa praia do País, o governo Jair Bolsonaro nada fez. Pior: dois comitês que integravam o PNC foram extintos neste ano. O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na quinta-feira (17) contra o governo por omissão diante do maior desastre ambiental no litoral brasileiro.
Responsável por fomentar o desenvolvimento da região Nordeste, o BNB passa por ataques e ameaças de desmonte. Para chamar a atenção sobre a importância do banco nas mais diversas esferas, ressaltando o papel que desempenha na região mais pobre do Brasil, foi realizada, nesta terça-feira (17), audiência pública, na Câmara Federal, em Brasília. O Sindicato dos Bancários das Bahia esteve presente, fortalecendo a luta em defesa do BNB.
As secretárias de Políticas para as Mulheres da região Nordeste se reuniram, na segunda-feira (16), com o presidente do Fórum de Governadores, Rui Costa (BA), e com o governador do Piauí, Wellington Dias, em Natal, no Rio Grande do Norte. As gestoras reivindicaram a inclusão da pauta de políticas para as mulheres na agenda do Fórum, tendo como referência os 10 pontos da Carta do Consórcio Nordeste, para que se possam construir pautas conjuntas entre os nove estados da região.
No evento, Jerry lembrou que o PCdoB defende a tese de que cabe ao Estado combater as desigualdades