De acordo com a colunista Andréia Sadi, do G1 da Rede Globo, o governo de Michel Temer PMDB) discute uma estratégia para tentar camuflar a atuação para estancar a Lava Jato. A discussão veio depois do desgaste envolvendo a nomeação de Moreira Franco, citado por delatores, como ministro, dando foro privilegiado ao aliado.
O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou neste sábado(10) na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR) pedido para que seja analisada a decisão do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, de proibir que advogados gravem vídeos das audiências, sem que, para tanto, haja autorização judicial.
Não é segredo que os integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, assim como o juiz Sergio Moro, responsável por julgar as ações em primeira instância, contam com o apoio da imprensa para avançarem o combate a corrupção.
Por José Antonio Lima, na CartaCapital
Nesta quinta-feira (9), o Brasil ganhou uma oportunidade histórica de encerrar o filme de terror inaugurado com a "saída Michel". O ministro Luiz Fachin, do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para investigar os peemedebistas Romero Jucá, José Sarney, Renan Calheiros e Sergio Machado por obstrução à Lava Jato, em razão dos diálogos em que eles defendiam a necessidade de derrubar a presidenta Dilma Rousseff, promovendo o golpe contra a democracia, para "estancar a sangria" da Lava Jato.
Nove meses depois da divulgação do áudio que escancarou a trama do golpe que resultou no impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o ministro Luiz Edson Fachin, novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF após a morte do Teori Zavascki, determinou nesta quinta-feira (9) a abertura de inquérito para investigar o ex-senador José Sarney, os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Por Dayane Santos
Nada poderia ser mais vergonhoso para as instituições brasileiras do que o artigo de Eduardo Cunha na Folha de S. Paulo.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
Cinco ministros que compõem a segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Celso de Mello e Gilmar Mendes escolheram, por meio de sorteio, o ministro Edson Fachin como novo relator das ações da Lava Jato na Corte. A escolha ocorreu nesta quinta-feira (2), na primeira sessão do ano de 2017, duas semanas após a morte do ministro Teori Zavascki.
Em entrevista ao Jornal da Cultura, o economista Antonio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP, teceu críticas à forma como se dá o combate à corrupção promovido pela Operação Lava Jato, com impactos desastrosos sobre a economia do país.
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), só deve decidir sobre a escolha do ministro que assume a relatoria da Operação Lava Jato na terça-feira (31), mas hoje (27) corre no Judiciário a informação de que ela estaria disposta a adotar a regra de sorteio restrito aos integrantes da segunda turma. Essa é a turma à qual pertencia o ministro Teori Zavascki, morto na semana passada, que era relator da operação.
Quatro dias após a morte causada por queda de avião do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski – relator das investigações da Operação Lava Jato -, a presidenta do STF, Cármem Lúcia autorizou a equipe a dar continuidade aos trabalhos referentes as delações premiadas de executivos e ex-diretores da Odebrecht.
Membros do Ministério Público tupiniquim não cabem em si de tanto orgulho. Afinal, estão trabalhando lado a lado, em intensa colaboração na Lava Jato, com os bambas mundialmente famosos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o famoso DoJ.
Por Helena Chagas
Em carta aberta ao chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão afirmou que ele e os demais procuradores da República que atuam nas investigações adotaram uma postura messiânica, em referência aos comentários publicados nas redes sociais em que membros da força-tarefa convocam os que “vestem a camisa do complexo de vira-lata”.