Desaparecido dos holofotes da mídia desde que as delação que citam seu nome se intensificaram, o senador tucano Aécio Neves (PSDB-SP) tem seu nome novamente envolvido nas investigações da Operação Lava Jato.
A Polícia Federal deflagrou mais uma etapa da Operação Lava Jato, denominada “Sépsis”, nesta sexta-feira (1º), para investigar a suspeita do envolvimento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em esquema de pagamentos de propina junto ao Fundo de Investimentos do FGTS.
Levantamento do GGN mostra que o núcleo da Lava Jato em Curitiba nunca teve tanto destaque no noticiário como nas semanas que antecederam a votação do impeachment na Câmara. Coerção de Lula, delação de Delcídio e vazamento de áudio da presidenta eleita ajudaram a criar o clima para o afastamento.
Em discurso na tribuna do Senado nesta segunda-feira (27), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) repeliu a ação da Polícia Federal em sua residência. Segundo ela, a ação que resultou na prisão do seu marido, o ex-ministro Paulo Bernando, teve "a clara intenção de constranger".
Nesta sexta-feira (24), o juiz da Operação Lava Jato na primeira instância, Sérgio Moro, reabriu por meio de despacho todas as investigações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após liberação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Causou surpresa, nesta quinta-feira (23), entre parlamentares, políticos e dirigentes partidários do PT e demais legendas aliadas da presidente Dilma Rousseff, a coincidência de acontecimentos que precederam a prisão, no início da manhã, do ex-ministro Paulo Bernardo, que atuou no Planejamento e nas Comunicações nos governos Lula e Dilma, e a condução coercitiva do ex-ministro da Previdência Carlos Gabas para tomada de depoimentos.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes saiu novamente em defesa do governo provisório de Michel Temer ao afirmar que é uma “lenda urbana” que a cúpula do PMDB pode interferir no andamento das investigações da Operação Lava Jato.
Há alguma coisa mal explicada, com um leve jeito de jabuti, na decisão da força-tarefa da Lava Jato de aceitar apenas uma das delações premiadas que vêm sendo negociadas pelas duas maiores construtoras nacionais, a Odebrecht e a OAS. Os advogados delas já foram informados da decisão e o juiz Sérgio Moro voltou a tocar os processos normalmente. A exclusão de uma ou de outra pode significar que alguns agentes políticos serão poupados.
Por Tereza Cruvinel, no Brasil 247
O empresário Danilo Amaral ganhou “fama” nas redes e na imprensa em maio de 2015 por hostilizar o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha em um restaurante. Na ocasião, ele criticou o ministro pelos gastos no programa Mais Médicos.
O ministro da Justiça de Temer, Alexandre de Moraes, ex-secretário de segurança de Alckmin, disse que o encontro com o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, foi para tratar do remanejamento de policiais federais para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos no Rio.
O ministro da Justiça do governo provisório, Alexandre de Moraes, cumpriu agenda em Curitiba nesta terça-feira (21), onde se encontrou com o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância. O encontro acontece depois da divulgação de gravações em que integrantes da cúpula do PMDB são flagrados articulando como barrar as investigações.
Matéria publicada nesta segunda-feira (20), pelo Estadão, aponta que dois meses antes das eleições de 2010, no dia 17 de agosto, o executivo Othon Zanoide de Moraes Filho, da Queiroz Galvão, recebeu um e-mail do doleiro Alberto Youssef, um dos operadores do esquema de propinas na Petrobras, indicando a conta do Diretório Nacional do PP. A legenda lidera a lista de investigados na Lava Jato.