Alexandre Turchinov, presidente da Suprema Rada da Ucrânia, declarou nesta terça-feira (19), depois de um encontro com Dalia Grybauskaite, presidenta da Lituânia, que Kiev precisa de ajuda militar do Ocidente.
Os dirigentes da Otan apelaram aos membros europeus do bloco a reforçarem, na próxima cúpula da aliança no País de Gales em 4 e 5 de setembro, a presença militar de longo prazo na Europa Oriental.
Por Andrei Fediáchin, na Voz da Rússia
No dia 30 de agosto de 2014, o Conselho Mundial da Paz insta as pessoas amantes da paz em todo o mundo a se mobilizarem por um Dia Global de Protesto Contra a Otan. O ano de 2014 marca o 100º aniversário do início da 1ª Guerra Mundial.
A ajuda militar adicional solicitada pela Ucrânia à União Europeia e a OTAN contrasta com os avanços nas negociações para resolver a crise no país, afirma nesta segunda-feira (18) um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, tenta, mais uma vez, atribuir à Rússia a responsável pelo agravamento da crise na Ucrânia, ignorando as explicações de Moscou, bem como a declaração da ONU sobre a ausência de provas do envolvimento da Federação Russa no fornecimento de armas para o leste da Ucrânia, declarou o Ministério das Relações Exteriores russo.
O Brasil e os Estados Unidos – cada um por suas razões – acabam de retirar seu pessoal diplomático de Trípoli, na esteira da desastrada intervenção dos EUA e da Otan na Líbia, que teve como consequência a entrega de uma das mais desenvolvidas nações do continente africano a uma matilha de quadrilhas radicais islâmicas, após a derrubada e o assassinato de Muamar Kadafi, em 2011.
Por Mauro Santayana, para o Jornal do Brasil
Os EUA tencionam reconhecer a Ucrânia como seu principal parceiro militar fora da Otan. Isso dificilmente irá ajudar a manter a integridade territorial da Ucrânia ou reforçar a sua democracia, mas de certeza que irá aumentar o número de vítimas da guerra que Kiev trava contra seu próprio povo.
Por Andrei Ivanov, na Voz da Rússia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira (22) que seu país responderá à aproximação das forças militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) à fronteira russa.
Na quinta, dez minutos depois da tragédia do vôo da Malaysian Arlines sobre o território da Ucrânia, a 30 quilômetros da fronteira russa, autoridades militares de Kiev informam à torre de controle que o avião tinha sido abatido. Enquanto isso, Anton Gerashchenko, ministro ucraniano do Interior e dirigente neofascista, revelou que a arma utilizada foi um míssil disparado por um lançador Buk.
Por José Goulão e Castro Gomez, de Donetsk, e Urszula Borecki, de Kiev, para o Jornalistas sem Fronteiras
O conflito interno na Ucrânia provocou quase um retorno aos tempos da Guerra Fria, e com isso a novos esforços para justificar a existência da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), cujas asas se estendem para o leste.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai enviar mais fundos às Forças Armadas da Ucrânia para “ajudar na logística e na defesa cibernética” e para um comando local, segundo o secretário-geral da aliança militar, Anders Fogh Rasmussen. Esta foi a conclusão alcançada na quarta-feira (25), em uma reunião de chanceleres. A aproximação da Otan à Ucrânia desenha a eventual adesão da vizinha da Rússia e tem escalado tensões.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Com a participação da frota do Mar Báltico e tropas do Exército e da Força Aérea, o ministério da Defesa da Rússia iniciou nesta terça-feira (10) manobras em Kaliningrado, as de maior envergadura nos últimos tempos no flanco ocidental.