A cineasta brasileira Iara Lee, que estava a bordo de uma das embarcações atacada na madrugada desta segunda (31) por tropas israelenses, alertou em carta ao Senado sobre os perigos da viagem à Faixa de Gaza. “Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também. Anteriormente, alguns barcos que tentaram trazer abastecimento a Gaza foram violentamente assediados pelas forças israelenses”, disse ela.
Diante do ataque das Forças Armadas israelenses a uma frota humanitária que pretendia levar suprimentos à população palestina na Faixa de Gaza, o Conselho Mundial da Paz amitiu nota condenando a agressão e se solidarizando com a Palestina. Veja abaixo a íntegra:
As Forças Armadas israelenses atacaram nesta segunda-feira a “Frota da Liberdade”, integrada por 750 pessoas em seis embarcações, que se dirigia a Gaza para prestar solidariedade à população palestina. A frota humanitária pretendia entregar mais de 10 mil toneladas de suprimentos na Faixa de Gaza. Segundo a TV israelense (Canal 10), no mínimo 19 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque.
No dia 24 de maio chegará a Gaza a maior frota da história enviada para romper o bloqueio israelense imposto há 4 anos. Trata-se da Frota da Liberdade, proveniente da Turquia, juntando uma dezena de grandes navios carregados de alimentos, medicamentos e outros bens necessários à população de Gaza, como geradores elétricos e materiais de construção.
“Há uma imensa raiva bem como um sentimento de vulnerabilidade e temor quando um lugar de culto é alvo de violência indiscriminada”, afirmou Issa Hussein, porta-voz desta aldeia na Cisjordânia. Os palestinos “vivem sob uma brutal ocupação militar e sofrem ataques regulares de colonos israelenses há décadas, mas os locais sagrados nunca forma afetados”, disse Hussein à IPS, em Lubban Ash Sharqiya, perto da cidade cisjordaniana de Nabuls.
Por Mel Frykberg, para a agência IPS
Dois meses depois de uma tentativa frustrada de reiniciar conversações, Israel e Palestina voltaram a negociar o processo de paz neste domingo (9). Os dois lados ainda não negociam diretamente, mas contam com a mediação dos Estados Unidos.
Barcos militares de Israel dispararam nesta terça (04) contra lanchas pesqueiras palestinas, em frente à costa de Gaza, apesar do clima conciliador que supôs a chegada a Tel Aviv do enviado especial estadounidense para o Médio Oriente, George Mitchell.
Mais de 3.400 judeus de toda a Europa assinaram uma petição condenando a política israelense de colônias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. A petição foi apresentada ao parlamento europeu nesta segunda-feira (3) e condena também o apoio incondicional e sistemático ao governo de Israel pelos Estados Unidos e Europa.
O secretário-geral do Hezbolá, Hassan Nasrallah, anunciou uma nova carta política: uma carta na qual definiu as grandes linhas a seguir pelo Hezbolá. Nasrallah apareceu em um telão perante uma multidão de jornalistas e de personalidades políticas, sem esquecer a presença do presidente do partido do Conselho, Ibrahim al Amin-Sayyed e do chefe do bloco parlamentar da Fidelidade à Resistência, Hajj Mohammed Raad. A seguir, os principais extratos da carta.
Por G.Houbballah, para a Al-Manar
A Cisjordânia foi ocupada militarmente por Israel em 1967 e jamais devolvida à sua população, de maioria árabo-palestina.
Por Celso Lungaretti, no blog http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/
O Comissário-Geral da UNRWA, a agência das Nações Unidas para refugiados palestinos, Filipo Grandi, pediu nesta quinta-feira (8) a criação imediata de um Estado palestino para aliviar o sofrimento dos moradores da Faixa de Gaza, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.
Em Israel e nos territórios ocupados da Palestina, as forças de ocupação desse país assassinaram na manhã desta quarta-feira (31) um adolescente palestino e causaram ferimentos a várias pessoas na Faixa de Gaza, durante protestos do "dia da terra".