Faz tempo que as forças da direita e extrema-direita em Israel, hoje amplamente majoritárias, e as entidades do "establishment" judaicos em todo o mundo, tentam criar a matriz de opinião de que o antissionismo é a outra ou a nova face do antissemitismo. Este argumento, produzido com o objetivo de criar a ilusão da verdade, é inconsistente, incorreto e deliberadamente enganoso.
Por Max Altman*
O ministro palestino de Relações Exteriores, Ryiad al-Malki, acusou nesta terça-feira (5) o regime de Israel de cometer crimes de guerra na Faixa de Gaza. Durante uma visita ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda, al-Malki exigiu uma investigação sobre os ataques israelenses contra territórios da Palestina, iniciados no último dia 8 e que custaram a vida, até o momento, de mais de 1.800 pessoas.
A ofensiva israelense na Faixa de Gaza já matou mais de 1.800 palestinos, em sua maioria civis, em um mês de conflito, além de provocar o deslocamento de 520 mil pessoas, que abandonaram seus lares na tentativa de escapar ao massacre. A operação militar, desencadeada a pretexto do sequestro e assassinato de três jovens israelenses – ação condenada pela Autoridade Nacional Palestina e até agora não esclarecida –, tem provocado diferentes reações na comunidade internacional.
Por Claudio Daniel*
O silêncio assustador das mais de 400 crianças palestinas assassinadas nas ruas, praias e casas de Gaza, fala mais alto que a propaganda israelense. As mais de dez mil casas destruídas em Gaza destroem para sempre a falsa imagem de Israel, ameaçado e perseguido.
Por Abdel Latif*
Nesta terça-feira (5), Saeb Erekat, o chefe palestino nas negociações, urgiu os partidos e movimentos na Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e fora dela a endossarem a candidatura do Estado da Palestina ao Tribunal Penal Internacional, onde poderá acusar as autoridades israelenses pelos crimes de guerra. No mesmo dia, a OLP divulgou um documento com dados importantes para a compreensão do quadro mais amplo da ofensiva israelense.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Enquanto a mídia internacional divulga a retirada de soldados israelenses que haviam invadido a Faixa de Gaza com tanques e artilharia pesada, cobertos por caças F-16 e helicópteros Apache, o presidente dos EUA Barack Obama endossou o envio de mais US$ 225 milhões ao sistema antimíssil de Israel. Uma trégua de 72 horas entrou em vigor nesta terça-feira (5), mas milhares de soldados permanecem na fronteira do território sitiado.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Novamente, peço ao Granma que não dedique espaço de primeiro plano a estas linhas, relativamente breves, sobre o genocídio que se está cometendo contra os palestinos. Escrevo-as com rapidez apenas para deixar constância do que requer meditação profunda.
Por Fidel Castro, no Granma
Em São Paulo, o terceiro ato unificado contra o massacre dos palestinos foi convocado por movimentos sociais e partidos políticos para esta segunda-feira (4), às 17h30, com concentração no Teatro Municipal. Dois atos anteriores contaram com cerca de cinco mil manifestantes que pediram ao governo brasileiro atitude mais firme diante dos crimes de guerra perpetrados pelas forças de Israel. Veja o vídeo do segundo ato e as declarações do embaixador da Palestina Ibrahim Al-Zeben ao Vermelho.
Em São Paulo, o terceiro ato unificado contra o massacre dos palestinos foi convocado por movimentos sociais e partidos políticos para esta segunda-feira (4), às 17h30, com concentração no Teatro Municipal. Dois atos anteriores contaram com cerca de cinco mil manifestantes que pediram ao governo brasileiro atitude mais firme diante dos crimes de guerra perpetrados pelas forças de Israel. Veja o vídeo do segundo ato e as declarações do embaixador da Palestina Ibrahim Al-Zeben ao Vermelho.
Rashid Khalidi, editor do Journal of Palestine Studies e professor da Universidade estadunidense de Colúmbia, advertiu, em artigo recente para a revista The New Yorker: “Convém ouvir cuidadosamente quando [Benjamin] Netanyahu fala ao povo israelense.” No texto, intitulado “Punição Coletiva”, Khalidi refere-se às sugestões nos discursos do primeiro-ministro de Israel sobre a intenção, já afirmada abertamente por outros líderes israelenses, de reocupar presencialmente a Faixa de Gaza.
O chanceler de Israel Avigdor Lieberman sugeriu nesta segunda-feira (4) que o controle sobre o território sitiado há oito anos seja transferido para a Organização das Nações Unidas (ONU). “É uma opção”, disse ele, em meio a questões sobre os próximos passos após a eventual “declaração unilateral” de um fim para a operação, que já matou mais de 1.800 palestinos em Gaza. Porém, outro ataque a uma escola da ONU trouxe mais denúncias de crimes de guerra.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pediu à comunidade internacional, em particular as Nações Unidas, o governo dos EUA, a União Europeia, a Rússia, a China e os demais países do mundo, que intervenham imediatamente para forçar Israel a parar a agressão.