O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou, nesta segunda-feira (5), que a ocupação israelense impôs ao povo palestino "um enorme peso humanitário e de desenvolvimento". Ele lembrou que este 5 de junho marca os "50 anos do início da guerra árabe-israelense de 1967". Como resultado, Cisjordânia, Jerusalém Oriental, Gaza e Golã, na Síria permanecem sob ocupação.
A 5 de junho de 1967, o Estado sionista desencadeou a Guerra dos Seis Dias e ocupou a totalidade do território da Palestina histórica. Em comunicado, o MPPM sublinha o significado destes 50 anos de ocupação e reclama a independência da Palestina.
As restrições impostas por Israel no movimento de bens e de pessoas nos territórios ocupados palestinos, além dos bloqueios na Faixa de Gaza, são a "raiz do sofrimento do povo palestino". Esta é a principal conclusão de um estudo divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) das Nações Unidas. A informação é da ONU News.
Os presos palestinos nas masmorras israelitas suspenderam ao fim de 40 dias a greve de fome por direitos básicos. A maior parte das exigências foram atendidas pelos serviços prisionais.
Líder da greve de fome dos prisioneiros palestinos realizada entre 17 de abril e 28 de maio, o parlamentar Marwan Barghouthi, do Fatah, emitiu uma declaração nesta terça-feira (30) sobre o fortalecimento do movimento e da luta do povo palestino contra a ocupação israelense.
Por Moara Crivelente, do Cebrapaz
O coordenador especial das Nações Unidas para o processo de paz no Oriente Médio, Nickolay Mladenov, instou, nesta segunda-feira (29), Israel a resolver a crise criada pela greve de fome de mil prisioneiros palestinos. O protesto já dura quase dois meses.
Organizações sociais brasileiras, partidos políticos nacionais e movimentos palestinos no Brasil realizaram na última sexta-feira (19) na sede da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em São Paulo, reunião em que lançaram campanha em solidariedade aos prisioneiros palestinos em greve de fome em Israel.
O Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) lançou uma nota defendendo que Israel seja obrigado a cumprir a Resolução 194 da ONU, que garante o direito de todos os refugiados palestinos retornarem para suas terras. Desde o último dia 17, mais de 1300 prisioneiros palestinos iniciaram uma greve de fome coletiva por tempo indeterminado.
A greve de fome dos prisioneiros políticos palestinos aproxima-se do primeiro mês e deve seguir mobilizando o apoio e a ação internacionais. A luta dos palestinos e palestinas encarcerados por Israel – hoje, mais de 6.300 homens, mulheres e crianças – é urgente e central na causa palestina pelo fim da ocupação israelense e pela libertação nacional. A ela se devem somar todos os defensores da justiça e da paz.
Por Socorro Gomes*
Israel e Estados Unidos foram proeminentes ausentes do debate no Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre o “item 7” da agenda, relativo à situação na Palestina e outros territórios árabes ocupados, na segunda-feira (20). Ambos alegam oposição à própria existência do item e acusam a ONU de enviesamento contra Israel, mas algumas ONGs que estiveram no debate desempenharam o papel de porta-vozes do governo israelense.
Por Moara Crivelente, de Genebra para o Portal Vermelho
Através de acordos bilaterais entre o Estado da Palestina e a República Bolivariana da Venezuela, três fábricas de medicamentos serão instaladas no país sul-americano. O anúncio foi feito pelo presidente Nicolás Maduro conforme informou o canal estatal VTV, na última sexta-feira (24).
"Enfrentamos uma das piores campanhas sionistas na longa e amarga história de resistência contra a ocupação", denuncia o Partido Comunista da Palestina, em nota divulgada na segunda-feira (13).