Israel matou mais civis palestinos em 2014 do que em qualquer outro ano desde que a ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza começou em 1967, revelou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (27).
A reeleição do partido de extrema-direita Likud (“Consolidação”), na terça-feira (17), em Israel, nos traz a urgência da intensificação da solidariedade ao povo palestino e à sua luta por libertação e paz.
Por Socorro Gomes*
Ao lacrar as urnas, às 22h00 da terça-feira (17), Israel tinha empate entre o partido Likud (“Consolidação”) e a coligação União Sionista. Já nesta quarta (18), a vitória do Likud é só a primeira fase da composição do novo governo. Na reta final, o discurso inflamado do primeiro-ministro candidato à reeleição, Benjamin Netanyahu, respondia à perda de apoio, devolvendo ao debate as colônias e a ocupação dos territórios e das vidas dos palestinos.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Os resultados das eleições parlamentares em Israel não afetarão o conflito palestino-israelense, disse Abbas Zaki, membro do Comitê Central do Fatah e dirigente da Organização pel Libertação da Palestina (OLP).
Em carta enviada nesta segunda-feira (9) ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, a comissão de inquérito sobre as denúncias de crimes de guerra de Israel contra os palestinos pediu a extensão do prazo para a entrega do seu relatório, de março para junho. A dificuldade de acesso à Faixa de Gaza, território sitiado há sete anos, atrasou a avaliação dos testemunhos. Enquanto isso, a Casa Branca indica querer retomar negociações entre israelenses e palestinos.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, acertou um tiro mortal contra a solução negociada ao conflito palestino em uma declaração que circula, nesta segunda-feira (9), na qual nega a intenção de acabar com a ocupação da Palestina.
Ao menos 50 mil pessoas protestaram neste sábado (7) contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Tel-Aviv, exigindo "mudança" nas próximas eleições gerais, previstas para 17 de março.
As forças de segurança palestinas suspenderam a partir desta sexta-feira (6) a colaboração com as de Israel, em resposta às medidas punitivas adotadas pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, anunciaram fontes oficiais.
Já se dissipa dos noticiários a espera pelo relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre os crimes de guerra de Israel na Palestina. As eleições de março colocam o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e a economia israelense sob o holofote. A cobertura midiática aborda a questão palestina como mero detalhe, mas o próprio sionismo é resgatado pelos críticos desta política colonialista como problemática a ser ponderada pela sociedade israelense.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Autoridades judiciais, governamentais, ativistas políticos e sociais de 40 países exigiram, nesta segunda-feira (23), o fim do sistema de apartheid imposto por Israel nos territórios palestinos ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
O secretário-geral adjunto das Nações Unidas para Assuntos Políticos, Jeffrey Feltman, pediu, nesta quarta-feira (18), a Israel para liberar os US$ 200 milhões retidos à Palestina, medida que afeta as gestões administrativas das autoridades do povo árabe.
Um levantamento realizado pela agência de notícias Associated Press concluiu que 508 das 844 vítimas de ataques aéreos de Israel em áreas residenciais da Faixa de Gaza durante a operação “Margem Protetora” eram mulheres, crianças e idosos.