Eleições em Israel não afetarão situação na Palestina, diz Fatah

“Há uma série de diferenças sociais e de conflitos que os israelenses têm de resolver. Então, eu não acho que o pleito irá mudar algo no que diz respeita aos acontecimentos na região”, disse Zaki.

Na opinião dele, a resolução do conflito palestino-israelense depende muito da postura do mundo.

“A Palestina está ocupada. Sem vontade e decisão internacional a ocupação vai durar, e a crise continuará", acrescentou.

Nesta terça-feira (17), Israel realiza as eleições legislativas antecipadas para definir um novo governo e primeiro-ministro. Os 120 mandatos no Knesset (parlamento israelense) são disputados por 25 partidos.

A votação decidirá se o líder da direita israelense e do partido Likud, Benjamin Netanyahu, irá permanecer como primeiro-ministro pelo terceiro e quarto termo ou perder o posto para o líder da coalizão de oposição de centro-esquerda, União Sionista, Isaac Herzog.

Até hoje, nenhum partido na história de Israel conseguiu ganhar a maioria absoluta de 61 lugares dos 120 no Knesset, o governo foi sempre formado na base de coalizões.

O presidente israelense, Reuven Rivlin, receberá em 25 de março o resultado oficial da eleição e iniciará as consultas com os partidos que ficaram representados no Knesset.

Em 9 de dezembro de 2014, o parlamento israelense se dissolveu dois anos antes do fim do seu mandato. Netanyahu tomou a decisão de convocar as eleições depois de fracassar em resolver o conflito dentro da coalizão governista e de demitir o ministro das Finanças, Yair Lapid, e a ministra da Justiça, Tzipi Livni, seus influentes parceiros centristas.

Com informações da Agência Sputnik