O Estado genocida de Israel não age sozinho. Conta com a cumplicidade do imperialismo estadunidense. Há um mês, invocando falsos pretextos, o regime sionista israelense bombardeia sistematicamente o território palestino da Faixa de Gaza. Suas tropas terrestres ocuparam o terreno, onde praticam diariamente crimes de lesa-humanidade, absoluto terrorismo de Estado, que já vitimou mais de 1,8 mil palestinos, na grande maioria civis, entre os quais mulheres, idosos e crianças.
Por José Reinaldo*
Nesta terça-feira (5), Saeb Erekat, o chefe palestino nas negociações, urgiu os partidos e movimentos na Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e fora dela a endossarem a candidatura do Estado da Palestina ao Tribunal Penal Internacional, onde poderá acusar as autoridades israelenses pelos crimes de guerra. No mesmo dia, a OLP divulgou um documento com dados importantes para a compreensão do quadro mais amplo da ofensiva israelense.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Enquanto a mídia internacional divulga a retirada de soldados israelenses que haviam invadido a Faixa de Gaza com tanques e artilharia pesada, cobertos por caças F-16 e helicópteros Apache, o presidente dos EUA Barack Obama endossou o envio de mais US$ 225 milhões ao sistema antimíssil de Israel. Uma trégua de 72 horas entrou em vigor nesta terça-feira (5), mas milhares de soldados permanecem na fronteira do território sitiado.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Em São Paulo, o terceiro ato unificado contra o massacre dos palestinos foi convocado por movimentos sociais e partidos políticos para esta segunda-feira (4), às 17h30, com concentração no Teatro Municipal. Dois atos anteriores contaram com cerca de cinco mil manifestantes que pediram ao governo brasileiro atitude mais firme diante dos crimes de guerra perpetrados pelas forças de Israel. Veja o vídeo do segundo ato e as declarações do embaixador da Palestina Ibrahim Al-Zeben ao Vermelho.
Em São Paulo, o terceiro ato unificado contra o massacre dos palestinos foi convocado por movimentos sociais e partidos políticos para esta segunda-feira (4), às 17h30, com concentração no Teatro Municipal. Dois atos anteriores contaram com cerca de cinco mil manifestantes que pediram ao governo brasileiro atitude mais firme diante dos crimes de guerra perpetrados pelas forças de Israel. Veja o vídeo do segundo ato e as declarações do embaixador da Palestina Ibrahim Al-Zeben ao Vermelho.
Rashid Khalidi, editor do Journal of Palestine Studies e professor da Universidade estadunidense de Colúmbia, advertiu, em artigo recente para a revista The New Yorker: “Convém ouvir cuidadosamente quando [Benjamin] Netanyahu fala ao povo israelense.” No texto, intitulado “Punição Coletiva”, Khalidi refere-se às sugestões nos discursos do primeiro-ministro de Israel sobre a intenção, já afirmada abertamente por outros líderes israelenses, de reocupar presencialmente a Faixa de Gaza.
O chanceler de Israel Avigdor Lieberman sugeriu nesta segunda-feira (4) que o controle sobre o território sitiado há oito anos seja transferido para a Organização das Nações Unidas (ONU). “É uma opção”, disse ele, em meio a questões sobre os próximos passos após a eventual “declaração unilateral” de um fim para a operação, que já matou mais de 1.800 palestinos em Gaza. Porém, outro ataque a uma escola da ONU trouxe mais denúncias de crimes de guerra.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Israel defende-se com manipulações midiáticas, rechaça críticas ao massacre palestino, promove falsas elucubrações filosóficas e acadêmicas sobre a “guerra justa” e investe na distorção do direito internacional humanitário. Em 2009, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas confirmou os crimes de guerra perpetrados na ofensiva Chumbo Fundido, mas arriscamos ver o destino do seu relatório repetir-se na investigação do atual massacre: impunidade.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Diversas cidades da Cisjordânia relatam confrontos entre manifestantes e forças israelenses, na quinta e sexta-feira (1]/8), em meio aos protestos contra a ofensiva de Israel em Gaza, que já matou cerca de 1.440 pessoas desde que foi oficializada, sob o nome de “Margem Protetora”, em 8 de julho. Tamer Faraj Sammur, de 22 anos, foi morto com um disparo no peito. De acordo com o Clube dos Prisioneiros, contatado pelo Vermelho, mais de 1.500 pessoas foram detidas desde junho apenas na Cisjordânia.
Uma proposta de cessar-fogo deveria ter entrado em vigor às 08h00 (02h00 em Brasília) desta sexta-feira (1º), para possibilitar negociações abrangentes, mas as forças israelenses mataram 16 palestinos durante a madrugada, quatro depois das 08h00 e 35 em confrontos subsequentes. O governo de Israel já anunciou o rompimento do acordo. Eis a breve história de outra “trégua” e a continuação do massacre que já vitimou 1.437 pessoas em menos de um mês.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Na madrugada dessa quarta-feira (30), Israel cometeu mais um crime: atacou uma escola da ONU, que abrigava 3.300 refugiados do recente massacre israelense. Mais de 15 palestinos foram mortos, a maioria crianças e mulheres. Há 100 feridos e muitos em estado grave.
Por Abdel Latiff*, para o Vermelho