A Santa Sé partiu para a ofensiva e, pela primeira vez desde que Jorge Bergoglio foi designado papa pelos cardeais, entrou na polêmica sobre a atitude do argentino durante os anos da ditadura. O afável porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, rebateu as suspeitas que pesam sobre a igreja e o Papa Francisco a propósito de sua atuação branda durante a última ditadura argentina.
Por Eduardo Febbro, da Cidade do Vaticano
A eleição do cardeal argentino Bergoglio a papa suscitou críticas de organizações de defesa dos direitos humanos e da diversidade sexual na Argentina. A organização das Madres da Praça de Maio afirmou categoricamente que o papa Francisco foi “cúmplice da ditadura”.