A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial da União a Resolução Normativa nº 368, que estabelece normas para o estímulo ao parto normal e a consequente diminuição das cesarianas desnecessárias na saúde suplementar. As operadoras terão 180 dias para se adaptar às mudanças.
Um Acordo de Cooperação Técnica para reduzir o número de cesáreas desnecessárias no Brasil foi firmado, na última sexta-feira (24), entre Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Hospital Israelita Albert Einstein e Institute for Healthcare Improvement (IHI), em São Paulo. A parceria serve para iniciar um projeto piloto que tem como objetivo promover o parto normal e qualificar os serviços da saúde suplementar.
Parto normal x cesárea: desmascarando as mentiras do menino maluquinho – Rodrigo Constantino – da revista Veja, que produziu um texto histérico e mentiu deliberadamente sobre estudo “Nascer Brasil”.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lembrou o Dia Internacional pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional pela Redução da Mortalidade Materna, celebrados no último dia 28, e lamentou que ainda seja grande o número de mulheres que morrem no Brasil durante a gravidez, o parto ou poucos dias após o parto.
A atuação das parteiras tradicionais em municípios distantes das áreas centrais do Brasil foi o tema de debate no projeto Quintas Femininas, nesta quinta-feira (8), no Senado. O objetivo é recolher sugestões dos participantes e encaminhá-las a projetos de lei que melhorem a atividade. A procuradora da Mulher do Senado, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), considera a discussão fundamental.
Mais de 800 mulheres morrem todos os dias devido a complicações na gravidez e no parto, mostra a Organização Mundial da Saúde (OMS) em dados divulgados nesta terça-feira (6). A mortalidade materna, no entanto, registra redução de 45% desde 1990.
A Procuradora da Mulher do Senado, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) juntamente com a presidenta da Comissão de Direitos Humanos (CDH), senadora Ana Rita (PT-ES) propuseram a realização de uma audiência pública no próximo dia 28 de maio para debater a humanização do parto no Brasil.
No último fim de semana, gestantes, pais, mães e especialistas da área da saúde fizeram marchas pela humanização do parto em 34 cidades brasileiras. O objetivo é chamar a atenção para questões como o crescimento da violência obstetrícia e o número de cesarianas no país. Em São Paulo, o movimento reuniu 300 pessoas na avenida Paulista.
Um grupo de mulheres a favor da humanização do parto, com o apoio de ativistas e de profissionais de saúde, fez neste sábado (19) um ato silencioso no Hospital Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, no centro da capital fluminense.
Após dez anos de reivindicação, movimentos sociais de São Paulo conseguiram finalmente que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) criasse o Conselho Estadual das Cidades. Órgão definirá diretrizes para as políticas de desenvolvimento urbano, incluindo moradia, saneamento e mobilidade, entre outros. Movimentos criticam demora do governador paulista.
O hormônio do amor, a oxitocina, é produzido pelo cérebro e liberado durante o parto para induzir as contrações do músculo uterino durante o trabalho. É ele que estimula a secreção do leite materno, favorece a relação mãe e filho e regula comportamentos sociais. Qual o futuro de uma humanidade nascida cada vez mais por cesarianas e oxitocina sintética? A indagação filosófica permeia a narrativa do documentário O Renascimento do Parto, em cartaz nos cinemas.
Estudo aponta que 11,7% dos partos feitos no Brasil são prematuros, ou seja, ocorrem antes de a gestação completar 37 semanas. Segundo o levantamento, coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, feito com a participação de 12 universidades, entre as gestantes menores de 15 anos, o índice de partos prematuros é 10,8%. Entre as mães na faixa dos 20 aos 34 anos, 6,7% dos partos são prematuros.