O ministro da Economia, Paulo Guedes, entrou em atrito com senadores ao defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2001 da reforma da previdência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta quarta (27). O debate, que seria feito sobre o endividamento dos estados e a Lei Kandir, acabou sendo dominado pelas mudanças nas aposentadorias.
Por Iram Alfaia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, deverá ir à Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania (CCJ) da Câmara na próxima quarta-feira (3) para explicar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, que propõe a alteração das regras previdenciárias. Guedes deveria ter se apresentado ao colegiado nesta terça-feira (26), mas acionou o modus operandi do governo Bolsonaro e fugiu do debate.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
Num governo atolado de contradições, mas abertamente pró-Estados Unidos, só faltava um membro do primeiro escalão contrariar de frente a linha ultraliberal do ministro Paulo Guedes (Economia) e a submissão à Casa Branca. Agora, não falta mais. Principal porta-voz do agronegócio na gestão Bolsonaro (PSL), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defende subsídio estatal no setor primário, parceria com a China e “briga dura” com os Estados Unidos. Tudo em nome de sua base ruralista.
Não é preciso ir tão longe para comprovar as falácias na proposta de reforma de Previdência defendida por Paulo Guedes, o superministro do governo Jair Bolsonaro (PSL). Chile, Colômbia, México e Peru adotaram sistemas de aposentadoria com regimes de capitalização. Em comum, esses quatro países da América Latina têm revisado seus modelos nos últimos anos e, em alguns casos, proposto mudanças na legislação previdenciária.
O ministro da Economia e mentor do presidente Bolsonaro, Paulo Guedes, quer a criação de vouchers para educação e saúde. É uma espécie de vale que serve para pagar serviços no setor privado. O Estado dá o voucher e se isenta da prestação dos serviços – neste caso, educação e saúde. As corporações e empresas da área da educação e saúde aumentam seus lucros e passam a definir as políticas desses setores.
Por Carlos Pompe*
Ministro da Economia manifesta ideias que traduzem verdadeiras tragédias sociais.
Por Osvaldo Bertolino
As aparentes divergências na verdade são movimentos de arrumação para adequar o governo à agenda ultraliberal, neocolonial, privatista e entreguista do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Levantamento do The Intercept mostra conflito de interesses que pode virar crime de prevaricação
Despacho ou feitiço? Feitiço ou macumba? Macumba ou candomblé?
Por Osvaldo Bertolino
A manifestação de "boas intenções" da equipe econômica de Jair Bolsonaro não reflete a descontrução de direitos dos trabalhadores pretendida por seus assessores e ministro. Na agenda de Paulo Guedes, o "super ministro" que comandará a economia do país no próximo ano, o primeiro ponto é o desmonte da previdência pública. Veja na análise de Paulo Kliass.
Por meio de nota divulgada nesta segunda-feira (19), o "superministro" da economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, anunciou a indicação do economista Roberto Castello Branco para assumir o comando da Petrobras. Liberal, Castello Branco já havia defendido, em artigo publicado em junho deste ano, a privatização "não só da Petrobras, mas de outras estatais”.