A empresa petrolífera do Estado do Equador, a Petroecuador, anunciou hoje que descobriu reservas de petróleo na Amazônia equatoriana equivalentes a 18 milhões de barris.
O Brasil bateu o recorde diário de produção de petróleo em novembro do ano passado, conforme divulgou nesta terça-feira (3) a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Foram produzidos 2,188 milhões barris por dia, superando o recorde anterior de 2,180 milhões de barris por dia, registrado em dezembro de 2010. A produção de petróleo e gás totalizou o equivalente a 2,615 milhões barris de óleo por dia.
Há décadas que a exaustão dos mananciais de petróleo vem sendo anunciada. O assunto foi dos mais discutidos pelo Clube de Roma, que pretendia deter o desenvolvimento econômico do mundo, com o congelamento do progresso e o crescimento zero.
Por Mauro Santayana
A Chevron recorreu ontem (27) contra a multa de R$ 50 milhões aplicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) por causa do vazamento de cerca de 3.000 litros de petróleo na bacia de Campos (RJ), em novembro. A empresa afirma que a multa foi aplicada antes de o laudo sobre o acidente ser conhecido. Mas, neste caso, a mancha de óleo que chegou a ter 18 quilômetros quadrados de extensão no mar fala por si só.
O presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, declarou que a atual crise financeira não afeta a indústria do petróleo e a Petrobras. Em reunião entre os diretores da empresa e jornalistas, na semana passada, no Rio, ele disse que “a maioria das empresas de petróleo do mundo está aumentando os investimentos para 2012”.
Um derramamento de petróleo a cerca de 120 quilômetros do litoral da Nigéria levou a Shell a suspender a exploração do campo de Bonga, no Oceano Atlântico. Segundo autoridades, é o pior vazamento no país desde 1998. A Shell afirma que vazaram “menos de 40 mil barris”. Para efeito de comparação, no recente acidente da Chevron, na Bacia de Campos, a polícia trabalha com a possibilidade de que até 3 mil barris tenham sido derramados. Matéria do Globo Natureza, com informações de agências.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou hoje (23) em R$10 milhões a Chevron, empresa petrolífera que opera o Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ), por descumprir condições previstas na licença ambiental.
A Polícia Federal aponta responsabilidades de 17 pessoas por crimes ambientais e de sonegação de informação a autoridades pelo vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, norte fluminense. O presidente da petroleira norte-americana Chevron, que detinha a concessão de exploração, George Buck, e funcionários da prestadora de serviços contratada para executar as perfurações estão entre os indiciados.
Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (15) que abrirão uma nova área de exploração de petróleo e gás no Golfo de México, de quase 85 mil quilômetros quadrados, segundo confirmou Casa Branca.
A diretora da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard, afirmou que já foram identificadas dez infrações cometidas no caso do vazamento do campo de Frade, na bacia de Campos, operado pela americana Chevron, incluídas em três processos diferentes de autuação.
As bacias marítimas respondem, atualmente, por 91% do petróleo e por 74% do gás produzidos no Brasil. Os campos mais prolíferos aí existentes estão em águas profundas ou ultra-profundas.
Por Haroldo Lima*
O geólogo brasileiro Renato Bertani é o novo presidente do Conselho Mundial de Petróleo (WPC na sigla em inglês). Único candidato ao cargo, como fez questão de brincar algumas semanas atrás no Rio de Janeiro, Bertani foi eleito esta semana em Doha, no Qatar, onde acontece a 20ª edição do Congresso Mundial de Petróleo.