A gestão golpista de Michel Temer anunciou nesta quarta-feira (7) que irá encaminhar até a segunda quinzena de dezembro, ao Congresso Nacional, o texto final do projeto de reforma trabalhista. A proposta rasga a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e imporá o negociado sobre o legislado.
É vergonhosa a proposta do governo de criar duas novas modalidades de contrato de trabalho e colocar isto como prioridade da agenda econômica ao lado da reforma previdenciária.
Por Miguel Torres
“Um dos pilares da política de Temer é depreciar o trabalho com precarização e retirada de direitos consagrados na CLT” afirmou Nivaldo Santana, vice-presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). O sindicalista se referiu aos estudos da equipe econômica de Temer para alterar a regulamentação do contrato parcial de trabalho e implementar o contrato intermitente. Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), também demonstrou preocupação.
Por Railídia Carvalho
O sindicalista comerciário paulistano, Ricardo Patah, mantém junto a sua mesa de trabalho um busto em madeira de Getúlio Vargas. Além de presidir o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, ele também preside a UGT – União Geral dos Trabalhadores. Patah é filiado ao PSD – Partido Social Democrático, presidido por Gilberto Kassab. Ao ensejo dos 62 anos da morte de Getúlio e da Carta-Testamento (quarta, 24), a Agência Sindical entrevistou o dirigente ugetista.
Na próxima terça-feira (16) serão realizados atos pelo Brasil coordenados por oito centrais de trabalhadores. Serão protestos para denunciar a onda de desemprego em massa que atinge os trabalhadores. As ações também são para demonstrar que o movimento sindical está unido contra as ameaças a direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O ato nacional acontecerá em São Paulo, às 10h, em frente à sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Por Railídia Carvalho
Na opinião da CTB, o golpe travestido de impeachment que resultou no afastamento de Dilma e na entronização do usurpador Michel Temer no Palácio do Planalto tem um caráter de classe que transparece claramente nas intenções e nos gestos do governo ilegítimo. É um golpe do capital contra o trabalho, cujo principal alvo é a classe trabalhadora brasileira, a democracia e a soberania nacional.
Por Adilson Araújo*
No dia 16 de agosto centrais de trabalhadores unificadas realizarão atos em todo o Brasil para protestar contra o desemprego, alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e Reforma da Previdência. Para as entidades, o governo Temer agravou o drama dos desempregados. Nesta terça-feira (9), Temer aprovou na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara proposta que limita gastos com saúde e educação por 20 anos, atacando direitos constitucionais.
Por Railídia Carvalho
O combate à reforma trabalhista anunciada pelo interino Michel Temer, que defende o negociado sobre o legislado e a terceirização, é um dos pontos que une as seis principais centrais brasileiras de trabalhadores. Nesta terça-feira (26), às 11h, as entidades aprovam em São Paulo, em plenária nacional, o documento Assembleia Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Emprego e Garantia de Direitos e uma agenda de atos nacionais com sinalização para se iniciar em 16 de agosto.
Medidas do interino Michel Temer atacam salário dos trabalhadores com ideologia alimentada por questões semânticas que preferem os termos 'flexibilização' ou 'informalização' no lugar de 'precarização'
por Emir Sader
É parcial e manipuladora a cobertura dos principais grupos de comunicação quando se trata de direitos dos trabalhadores. Nos últimos dias, jornais como O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo tem se pronunciado sobre o tema através de editoriais e matérias defendendo a “modernização” da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)”. Como empregadores, esses mesmos grupos impõem aos trabalhadores condições precárias.
Por Railídia Carvalho
Demissões, paralisações de obras, diminuição dos salários e precarização das condições de trabalho. Essas são algumas das situações pelas quais a engenharia nacional está passando. Em recente matéria publicada no dia 22 de março no site da revista Exame sobre o impacto da conjuntura entre os engenheiros, a gerência da Robert Half sugere que se aceite diminuir as remunerações como alternativa ao desemprego. Para a Fisenge, essa estratégia das empresas quer precarizar as condições de trabalho.
Em Pernambuco, a luta contra o sucateamento da educação na rede pública também está a todo vapor. Na quarta-feira (9), os estudantes participaram de audiência pública promovida pela Comissão de Educação, na Assembleia Legislativa (Alep) e denunciaram o fechamento de escolas, turmas, e turnos.