O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, assinou nesta quinta-feira (25) decreto que autoriza a União a renovar o contrato de concessão no setor elétrico de empresas estatais que operam fora do regime de cotas, criado pela Medida Provisória (MP) 579/12, e que venham a ser privatizadas.
Subproduto da desgastada ideologia neoliberal dos anos 80, ressurge o MITO de que privatizar resolve tudo. Agora se apresenta como razão a ocupação de estatais por indicados da politica, fonte de corrupção que por esse raciocínio inviabiliza a empresa estatal.
Por André Araújo
O jornal britânico The Guardian publicou, no dia 9 de janeiro, artigo de Will Hutton, intitulado “We can undo privatization. And it won´t cost us a penny” (Podemos desfazer a privatização. E não nos custará um centavo).
Por Felipe Araújo* e Ikaro Chaves**
O presidente ilegítimo continua sua saga para vender o Brasil para o capital estrangeiro. Michel Temer enviou Projeto de Lei ao Congresso Nacional, propondo regras para a privatização da empresa energítica brasileira, a Eletrobras. A mensagem presidencial, assinada na última sexta-feira (19), foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (22).
Fiquei extremamente melancólico com as notícias vindas da Caixa Econômica Federal, instituição financeira pública federal (100% das ações do Tesouro Nacional) em que tive orgulho de ser vice-presidente entre fevereiro de 2003 e maio de 2007, durante o primeiro mandato do governo Lula.
Por Fernando Nogueira*
O governo do estado de São Paulo realizou nesta sexta-feira (19) o leilão de concessão das linhas de metrô 5-lilás e 17-ouro (monotrilho), com vitória do Via Mobilidade, consórcio integrado pela CCR e pelo fundo de Investimentos Ruas Invest. O evento ocorreu um dia após a paralisação dos metroviários contra a privatização. Ontem, a Justiça também chegou a suspender a licitação, mas a liminar foi cassada horas depois.
A CCR venceu a licitação para operar as Linha 5 e 17 do metrô. O leilão da privatização de mais duas linhas do metrô de São Paulo ocorreu nesta sexta-feira (19) após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) cassar a liminar obtida pelos metroviários e bancada do PSOL suspendendo a licitação. “É uma irresponsabilidade privatizar a linha 5, que é estratégica para a população”, criticou Wagner Fajardo, diretor do Sindicato dos Metroviários em entrevista ao Portal Vermelho.
Por Railídia Carvalho
É com preocupação e cautela que a Federação dos Bancários de Sergipe e Bahia acompanha os acontecimentos envolvendo o afastamento dos vice-presidentes da Caixa Econômica Federal, ocorrido na terça-feira (16) por suspeita de corrupção. A recomendação veio do Ministério Público Federal e Banco Central. Emanoel Souza, secretário-geral da federação, vê o dedo do mercado no que ele chamou de “estardalhaço que está sendo feito pelo MPF e a rede Globo”.
Por Railídia Carvalho
Decisão liminar da Justiça de São Paulo suspendeu na tarde desta quinta-feira (18) a licitação para a privatização das linhas 5 e 17 do metrô paulista que aconteceria nesta sexta-feira (19). Os prejuízos, que a privatização das linhas trará aos cofres públicos e aos usuários do metrô, foram denunciados pela greve dos metroviários realizada nesta quinta.
Por Railídia Carvalho
“A privatização só interessa ao capital privado porque é um investimento sem risco, ou seja, ganha se tiver usuário mas se não tiver quem paga é o metrô. O pagamento ao capital privado é garantido, um lucro assegurado em contrato de acordo com o processo de licitação e é isso que estamos denunciando para a população e por isso a greve”, declarou ao Portal Vermelho, Wagner Fajardo, diretor do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.
Por Railídia Carvalho
Em assembleia geral realizada na noite de quarta-feira (17), os metroviários de São Paulo decidiram entrar em greve a partir da zero hora desta quinta-feira (18). A paralisação é por 24 horas, envolve 80% da categoria e não atinge a Linha 4.
O jornal O Estado de S. Paulo publicou terça-feira (16) um artigo revelador sobre a ida do presidente Temer, João Dória e Henrique Meirelles a Davos, na Suíça, para participarem do Fórum Econômico Mundial que começa no próximo dia 23 de janeiro.
Por Franklin Frederick