A crescente desnacionalização da indústria brasileira, com a venda de ativos brasileiros para grupos estrangeiros desencadeada pelo governo de Michel Temer, impacta o desenvolvimento econômico e social e preocupa os economistas presentes no 22º Congresso Brasileiro de Economia, encerrado nesta sexta-feira (8) em Belo Horizonte. Para eles, setores estratégicos da economia devem ser controlados por empresas nacionais.
O governo tucano-peemedebista torra bens estratégicos à economia e à segurança, sepulta o legado varguista e empurra o Brasil para o fundo.
Por Carlos Drummond, da Carta Capital
“É um desafio muito grande, a Previdência é um assunto que unifica a sociedade”. Com essas palavras, Jadirson Tadeu Cohen Paranatinga resume o trabalho que terá nos próximos quatro anos. Ele é o novo secretário da Previdência, Aposentados e Pensionistas da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), e assume o cargo depois de ter passado pelo Conselho Fiscal da Central. Paralelamente, atua como coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campinas.
Na tentativa de salvar-se, o governo promove uma liquidação geral de bens públicos, mas enfrenta resistências.
Por Carlos Drummond, da CartaCapital
As privatizações das eras Collor e FHC transferiram 15% do PIB ao setor privado e desempregaram 546 mil trabalhadores, sem trazer crescimento econômico nem melhora nas contas públicas.
Por Márcio Pochmann*
Professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP, rebate argumento de que privatização vai baratear energia e diz que "governo está tentando promover um assalto ao sistema elétrico".
No Congresso, há resistência ao desmonte total levado a cabo pelo governo de Michel Temer.
No dia 21 de agosto, o governo Temer anunciou a privatização da Eletrobras, estatal brasileira responsável por 31% da geração e 47% da transmissão de energia no Brasil. A justificativa para a venda ao setor privado é de que a empresa acumula dívidas e ineficiência nos últimos anos.
Por Christiane Peres
O vice-presidente da Federação Nacional dos Urbanitários, Nailor Gato, apresentou números alarmantes sobre o impacto que a privatização da Eletrobras poderá trazer se o governo de Michel Temer concretizar a operação. O dirigente foi um dos participantes da audiência pública “A reorganização do setor elétrico e as suas consequências” realizada nesta quinta-feira (31) na Câmara dos Deputados. O governo pretende arrecadar R$ 20 bilhões de reais com a privatização da estatal.
Por Railídia Carvalho
A privatização dos aeroportos brasileiros proposta pelo governo golpista de Michel Temer é uma tentativa da gestão de arrecadar fundos para as eleições do próximo ano. Esta é a avaliação de Francisco Lemos, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários da Infraero (Sina).
A economia sofreu enormemente e as consequências vieram. Aumento do desemprego, falência das empresas e redução no nível geral da capacidade de demanda.
O senador Roberto Requião divulgou uma carta aberta aos embaixadores estrangeiros no Brasil e aos investidores alertando-os sobre as privatizações anunciadas pelo governo Temer, em pronunciamento às rádios nesta terça-feira (29). O senador afirmou que essas privatizações vão ser consideradas venda de mercadoria roubada, com punição para o vendedor e o comprador.