Na sexta-feira, dia 29 de julho, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de Santa Catarina (Sintaema), realizou, na Praça Tancredo Neves, a assembleia estadual da categoria seguida por um ato público de lançamento da Campanha contra a Terceirização.
Os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios se unem a diversas categorias para promover, nesta sexta-feira (05), uma grande manifestação contra o processo de privatização imposto pelo presidente interino Michel Temer na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
Se comprar a Petrobras já significa um grande negócio em qualquer circunstância, essa avaliação fica ainda mais tentadora em uma conjuntura de crise.
Por Paulo Kliass*
O presidente provisório Michel Temer deu mais informações, neste domingo (10), sobre o plano privatista de seu governo interino. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ele anunciou que estuda privatizar os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio. A ideia é abrir mão do patrimônio público para captar recursos que seriam usados para reduzir a dívida pública.
Proposta pelo deputado estadual Valdeci Oliveira, a audiência pública “O financiamento do SUS – avanços e desafios” lotou o plenarinho da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (28).
Sem conciliar o discurso da austeridade com a prática que cede às conveniências políticas, o governo Michel Temer opta por cortar gastos importantes para a população mais pobre e dilapidar o patrimônio público. A gestão calcula que as privatizações e concessões que pretende implementar irão render até R$ 30 bilhões em 2017. O valor é 5,6 vezes inferior à previsão de déficit para 2016 e pagaria apenas 6% dos R$ 500 bilhões gastos com juros da dívida no ano passado.
A história da operadora de telecomunicações é ilustrativa de um país que favorece uma elite e coloca em risco o direito de milhões de brasileiros.
Por Gustavo Gindre*
Em manobra de última hora, feita pelo chamado grupo favorável à privatização de estatais, o Senado aprovou na noite desta terça (21) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, que estabelece novas regras de administração destas companhias. O texto foi votado sem que estivesse incluído na pauta do plenário. No início da manhã de ontem, informações repassadas pela secretaria-geral da mesa da Casa eram de que a votação sobre o tema só seria realizada na próxima semana.
Ao mesmo tempo em que o governo enche a boca para tecer elogios à possibilidade de vender empresas estatais, as manchetes estampam o escândalo da Oi.
Por Paulo Kliass*
A crise atual recolocou em pauta o velho receituário liberal de reduzir o papel da Estado na economia, como se a contração do setor produtivo não decorresse de um corte brutal nas despesas públicas. Essa concepção se baseia no mito de que “a economia é regida por leis naturais e a política, por ser arbitrária, prejudica o funcionamento do sistema econômico”, como observa o economista Pedro Rossi em seu livro Taxa de Câmbio e Política Cambial no Brasil.
Por Mauricio Puls
Depois de sofrer com as privatizações na década de 1990, o patrimônio público volta a ser alvo de ataques no país. A ala conservadora do Congresso Nacional tem criado projetos de lei alinhados com o objetivo de enfraquecer as empresas públicas, como a Caixa Econômica Federal e a Petrobras.
O setor nuclear ganhou destaque nas últimas semanas no Congresso Nacional. O texto das propostas de Emenda Constitucional (PEC) 122/07, do deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR), e a PEC nº 41/2011, do deputado Carlos Sampaio (PSDB/SP), apensada à 122, ambas encaminhadas pelo relator Sergio Souza, (PMDB-PR), visa modificar a Constituição Federal, pondo fim ao monopólio da União na construção e operação de reatores nucleares para geração de energia elétrica.