A esquerda bem informada
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Tag: Prosa, Poesia e Arte

Thiago de Mello comemora 90 anos de poesia e luta política

No próximo dia 15 de março, Thiago de Mello comemora seus 90 anos de vida. Cidadão do Brasil e do mundo, o poeta vai compartilhar este momento com leitores e amantes da poesia e da literatura em uma solenidade realizada na Biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital paulista.

Um poema para Francisca

O poeta Claudio Daniel enviou com exclusividade ao Vermelho um poema em homenagem à líder quilombola Francisca das Chagas Silva, assassinada com requintes de crueldade no interior do Maranhão no começo do mês de fevereiro.

Contos da Maré: cruzamento entre lenda e realidade

Costumo dizer que uma das principais forças do curta-metragem não está em sua capacidade de concisão ou síntese, e sim na articulação dos elementos em seu enredo. Um curta não precisa ser conciso, e sim muito bem articulado. Claro que isso vale para qualquer filme de qualquer duração, mas no curta, a relação com o tempo, movimento e essa articulação se torna mais primordial.

Por William Hinestrosa, no Outras Palavras

A poesia de Paulo de Toledo

Paulo de Toledo é poeta, tradutor e mestre em Literatura Brasileira pela USP. Entre suas obras estão os livros de poesia Concreróticos & Outros Versos (2012), A Rubrica do Inventor (2011), Hi-Kretos e Outras Abstrações (2011) e 51 Mendicantos (2007).

Gramática paulista do início do século 20 marca posições sociais

A posição do sujeito em uma frase parece apenas uma lição de gramática, mas ela pode revelar preocupações sociais e identitárias. É o que revela o doutorado de Priscilla Barbosa Pinheiro, que se debruçou sobre a posição do sujeito e do clítico – pronomes como "me", "te", "se", "lhe" que podem aparecer em três posições diferentes – no português paulista culto no início do século 20.

Por Isabel Seta

A “odisseia” da utopia, ou a imagem do mundo que merecemos

“… é fácil confessar que muitíssimas coisas há na terra da Utopia que gostaria de ver implantadas nas nossas cidades, em toda a verdade e não apenas em expectativa”. São as últimas palavras de Thomas More em Utopia, ditas depois de Rafael Hitlodeu, o navegador que alegadamente conheceu a ilha da Utopia, terminar o seu relato. A ideia é clara: More simpatiza com alguns dos princípios da sociedade utopiana, mas não a vê como um modelo a implementar de forma exata.

Por Beatriz Dias Coelho

Traduzindo Jabberwocky, de Lewis Carroll

A tradução de Jabberwocky*, de Lewis Carroll, foi uma aventura de interpretação meio surrealista e absolutamente pessoal de uma das obras primas do nonsense literário.

Por Flávio Aguiar**, no Blog da Boitempo

Theodor Adorno e a astrologia

Pouco depois de regressar, em 1952, à Alemanha – após um exílio de 16 anos – Theodor Adorno retorna aos EUA, permanecendo lá quase um ano na função de diretor científico da “Hacker Foundation”. Nesse período, desenvolveu como pesquisa uma interpretação da coluna de astrologia do jornal Los Angeles Times. Escrito em inglês, o livro foi publicado nos EUA sob o título The Stars Down to Earth (As estrelas descem à Terra).

Por Ricardo Musse*

O lado negro da arte: artistas afrodescendentes na Pinacoteca

A exposição Territórios: artistas afrodescendentes no acervo da Pinacoteca, aberta em dezembro do ano passado e em cartaz até 17 de abril, faz parte das celebrações dos 110 anos da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Por Hélio Menezes*, na Carta Maior

Dez filmes “estrangeiros” para ver no Netflix

Quando o assunto é cinema, é comum tudo que vem de fora dos Estados Unidos ser tratado como “estrangeiro”, principalmente pelo conceito do Oscar, considerado “o maior prêmio do cinema” que abre um espaço irrisório para toda a vasta produção mundial. Também é comum encontrar longas listas de filmes disponíveis no Netflix e a maioria deles ser norte-americanos, com algumas exceções já manjadas, como O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, que de fato é fabuloso.

As provocações de Willy Corrêa de Oliveira

Willy Corrêa de Oliveira é um maestro, professor e compositor erudito nascido em Recife (1938) e professor aposentado da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Marxista, homem de esquerda, compôs o hino do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

“Emma Bovary sou eu”: Madame Bovary e o processo contra Flaubert

No dia 7 de fevereiro de 1857, Gustave Flaubert foi absolvido da acusação contra seu livro Madame Bovary, considerado imoral pelas autoridades francesas. Dias antes, Flaubert proferira a célebre resposta à pergunta sobre quem seria Madame Bovary: “Emma Bovary c’est moi” (Emma Bovary sou eu).

Por Milton Ribeiro

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